quinta-feira, 29 de março de 2012
Conhecendo mais sobre a Gagueira
quinta-feira, 22 de março de 2012
Brincadeira de Criança
Mas a maior aventura mesmo era brincar em cima da caixa de concreto no fundo da casa (até hoje não sei o que tem nessa caixa). Ela parecia alta e inacessível! Então subir lá era estar em um novo mundo! As duas pequenas aproveitam esse espaço para rir incansavelmente enquanto brincam de pular! Ainda tem espaço para brincar de roda (todos juntos cantando “Atirei o Pau no Gato” ou “Fui na Fonte do tororó”), ensaiar passos de dança (do “Pintinho Amarelinho” ou do “Trem Maluco”) e ainda brincar de “Pirulito que bate bate”.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Informações e serviços para quem tem Síndrome de Down
Endereço eletrônico será lançado nesta quarta-feira, dia internacional de Conscientização sobre o problema que afeta um bebê a cada 800 partos
Rio - Na próxima quarta-feira, é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down no Brasil e em mais 40 países. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 800 partos nasce uma criança com a síndrome. Apesar do alto índice, quem precisa de informações sobre essa condição ainda enfrenta grandes dificuldades.
POR CLARISSA MELLO
Por isso, é nessa data que será lançado o novo site Movimento Down :
O projeto começou a ser desenvolvido há oito meses pela advogada Maria Antônia Goulart, 36 anos, mãe da pequena Beatriz, de 1 ano e meio.
A advogada Maria Antônia só descobriu na hora do parto que Beatriz, hoje com 1 ano e meio, tinha a síndrome .
Explicações detalhadas sobre os cuidados necessários com a criança, desde o seu nascimento, estão dispostas através de uma linha do tempo, dividida por faixa etária. O internauta terá a chance de controlar os marcos de desenvolvimento de cada idade, assim como encontrar serviços públicos e privados relacionados por região.
Segundo Maria Antônia, uma das principais preocupações do novo portal é deixar as informações acessíveis não só para os familiares, mas também para quem tem Síndrome de Down.
“Esse indíviduo tem déficit cognitivo, o que não significa que seja incapaz, desde que as limitações sejam respeitadas. Isso significa que as informações precisam ser objetivas. Usamos muitas imagens e uma linguagem muito clara. Quanto mais uma pessoa sabe da própria condição, mais ela pode se cuidar para melhorar a qualidade de vida”, explica a advogada.
Formação de profissionais especializados
As atividades do Movimento Down não ficarão restritas à Internet. Um curso na comunidade da Maré servirá como piloto para o início de um mapeamento inédito da Síndrome de Down. Também está sendo criada uma brinquedoteca, em conjunto com o Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ, onde serão formados profissionais de terapia ocupacional e desenvolvidos brinquedos para auxiliar no desenvolvimento de crianças.
A Síndrome de Down é distúrbio genético causado por má-formação do embrião. Quem é Down sofre déficit de cognição, tem musculatura mais frágil e maior risco de doenças do coração.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Crianças deixaram de ser crianças ou os adultos não dão espaço para que sejam crianças?
terça-feira, 13 de março de 2012
Os conflitos que as mães experimentam
Chegou o grande momento. O bebê veio ao mundo e, após a alta do médico, vocês seguiram para casa começando uma nova etapa. Nos primeiros dias, a sensação era de ser a mulher mais poderosa do mundo. Afinal, tem coisa mais importante do que gerar uma vida? Acontece que, como toda novidade, a doce tarefa de ser mãe também oferece desafios, especialmente no início, durante a fase de adaptação. “Na gravidez, a mulher conta com tempo para digerir as mudanças e necessidades que vão surgindo. Assim que o bebê nasce, porém, ela tem poucas horas para incorporar o papel de mãe e cuidadora”, aponta César Ribeiro Fernandes, psiquiatra e psicoterapeuta, de São Paulo.
É aí que a felicidade, que parecia intocável, vai abrindo brechas para sentimentos confusos, dúvidas, medos... Para começar, bate um ciuminho ao perceber que os holofotes, que nos últimos nove meses apontavam para você e seu barrigão, agora mudam o foco: seu filho. E não adianta culpar apenas os outros. Sua atenção também se volta totalmente para aquele ser indefeso e dependente.
Mas e você (suas necessidades, preferências, seus momentos e até seu casamento...)? Onde foram parar? Calma lá! Não dá para dizer que nos próximos meses você vai retomar tudo isso, mas, com jeitinho, as coisas se encaixam! E quer saber? Vai adorar a nova rotina, que no começo pode até soar meio impositiva.
Primeira lição: permita-se
Um dos grandes problemas enfrentados nesse período é entender e aceitar, sem culpa, esse turbilhão de sentimentos, nem sempre agradáveis. Se para isso precisar de um aval de peso, saiba que os especialistas são unânimes em dizer que toda mãe, por mais feliz que esteja com a chegada do herdeiro, sente-se, em algum momento, incomodada com as alterações que ocorrem em sua rotina. E vamos combinar que não são poucas, não é mesmo? Novos horários, mamadas constantes, choros persistentes e muitas vezes sem motivo aparente, noites em claro, licença do trabalho... Ufa!
Mas por que será que, mesmo diante de tantas justificativas sólidas, o assunto ainda é tabu para a maioria das mulheres? “Nossa sociedade tem uma visão idealizada da maternidade e cobra da mulher uma realização plena, absoluta e até inalcançável. Por isso, muitas mães entendem que, se questionarem algum ponto, estarão invalidando a felicidade e a gratidão de gerar uma criança”, explica a psicóloga Magdalena Ramos, de São Paulo, coautora do livro E Agora, o Que Fazer? A Difícil Arte de Criar os Filhos (Ágora).
Você ama seu bebê. Mas, às vezes, pensa: “Quero minha vida de volta!” Egoísmo? Não! Essas emoções conflitantes são absolutamente normais. Lide com elas sem sentir culpa.
O antídoto contra esse mal, que leva boa parte das mães a manter um silêncio sufocante e forçar uma alegria ininterrupta, é olhar para si mesma de forma mais compreensiva e racional. Afinal de contas, um sentimento não anula o outro. Mais do que isso: somente depois de identificar uma situação conflitante e refletir sobre ela é que será possível buscar soluções. “É normal intercalar momentos de contentamento e de vazio. Por exemplo, pensar no quanto considera delicioso dedicar-se ao bebê, mas avaliar que, vez ou outra, seria bom ter um tempinho para ficar sozinha e cuidar apenas de si mesma”, aponta a psicóloga Márcia Azevedo, de São Paulo. Então, nada de assumir verdades únicas e absolutas. Com a rotina atribulada que você terá a partir de agora, não faltarão emoções opostas se revezando no seu coração.
Fonte: Revista Cláudia - Patrícia Afonso (16/05/11)
quinta-feira, 8 de março de 2012
8 de Março – Dia Internacional das Mulheres
terça-feira, 6 de março de 2012
Qual idade adequada para retirada das fraldas?
Idade ideal é entre os 24 e 32 meses de idade, diz estudo
Ser mãe é dentre tantas coisas, estar atenta ao tempo de seu filho e, se existe uma fase importante nos primeiros anos de vida dos pimpolhos, é o desligamento das fraldas. Cientistas norte-americanos recomendam paciência.
De acordo com estudo publicado no Jornal de Urologia Pediátrica e desenvolvido pela Universidade da Califórnia, o momento ideal para começar a tirar as fraldas dos bebês acontece entre os 24 e 32 meses. Segundo os estudiosos, o período seria ainda mais importante do que o método utilizado. Eles explicam que é nesta fase que as crianças começam a sinalizar que querem fazer xixi ou cocô e alertam para os perigos da antecipação ou atraso deste processo.
O risco de desfraldar a criança antes de ela estar preparada, segundo eles, é que os pais vão ter mais trabalho na fase de adaptação da criança. O treinamento, que leva de 4 a 5 meses, poderia levar, então, o dobro do tempo e demorar além desse prazo poder trazer consequências como incontinência urinária,xixi na cama e nas calças.
Algumas dicas de como perceber se seu bebê está pronto para passar por este processo:
Veja como identificar se chegou o momento de desfraldar a criança:
· Se expressa curiosidade – seja verbalizada ou não – pela forma como os pais usam o banheiro.
· Se demonstra interesse em usar roupas íntimas.
· Se tem uma regularidade na evacuação, por exemplo, se fica seca por mais de três horas.
· Se avisa quando fez cocô ou xixi.
A partir desses sinais, os pais podem traçar estratégias. A pediatra Honorina prescreve algumas abordagens que podem facilitar o percurso:
· Converse sobre o assunto com a criança. Se achar mais fácil, utilize um livro infantil.
· Combine um período em que ela ficará sem fralda. Prepare a casa: retire os tapetes, se necessário. A maioria das crianças percebe melhor o processo da saída da urina quando fica sem fralda.
· Leve-a para comprar calcinha/cueca. Proponha saírem para comprar o “peniquinho”. Deixe que ela participe da escolha. Converse sobre a função do penico.
· Sugira um período no dia para sentar no penico. Escolha um momento adequado a partir da rotina da criança. Por exemplo, após o café da manhã.
· Se ela não fizer nada, brinque de colocar um pouco de água no penico e deixe que ela jogue no vaso sanitário e dê a descarga, se quiser. Aproveite para explicar sobre a importância de lavar as mãos.
· Comemore cada sucesso da criança, mas sem escândalos (para não criar uma expectativa além do necessário e para que ela não se frustre quando não obtiver sucesso). Deve-se premiar a criança? Segundo a psicóloga Maria Alice Lima, não: “Usar o banheiro é mais um passo para autonomia, não é preciso presentear. A criança já está ganhando com o fato de poder cuidar mais de si. Pais e filhos ganham mais se fizerem disso um evento gostoso.”.
· O processo costuma ser parecido para meninos e meninas. Porém, as meninas tendem a largar a fralda mais cedo do que os meninos. No caso delas, os desafios são ensiná-las a fazer a higiene da maneira correta (passando o papel higiênico da vagina para o ânus).
Já os meninos, em uma primeira fase, devem aprender a usar o vaso sanitário sentados, devendo-se ensiná-los a colocar o pênis para baixo. Em um segundo momento, ao urinar em pé, devem ser orientados a acertar o orifício do vaso ou do penico.
A psicóloga Maria Alice – com vasta experiência no universo infantil, tanto no campo da psicoterapia quanto como professora de educação infantil –, acredita que a busca pelo bem estar físico, emocional e intelectual é inato ao ser humano: “Perceber seu organismo e controlá-lo faz parte desse processo. A mudança na alimentação também interfere. Uma coisa é o cocô proveniente do leite materno, outra coisa é o derivado de comida. A própria criança se incomoda, reclama da fralda. Os pais precisam entender que as noções de limite e controle estão aos poucos sendo incorporadas pela criança, ela está aprendendo a prestar atenção em seu corpo. O mesmo acontece com comer e ter saciedade, essa é uma noção que vem mais tarde. É preciso ter paciência.”.
Conduta Social
“Usar o banheiro é uma regra social. A criança vai precisar aprender a fazer a higiene íntima, usar o papel higiênico, lavar as mãos. A colaboração dos pais é importante no auxílio aos recursos para que a criança faça uma passagem mais tranquila. Os atropelos acontecem quando os pais querem fazer pela criança. Não temos como fazer nenhuma experiência de vida por outra pessoa. Passar por essa etapa faz parte da busca por autonomia.”, esclarece a psicóloga Maria Alice.
Como tirar a fralda sem choro
O companheirismo revestido de atenção e carinho é o melhor instrumental que os pais têm para auxiliar seus filhos nessa trajetória. “Quando se é companheiro de alguém – e a criança pode ser um companheiro –, ao compartilhar as experiências, você sabe como ajudar. O melhor que você pode fazer é prestar atenção naquela pessoa que está com você, porque nenhum livro dirá como ela é, só ela pode dizer a você. Tirar a fralda é prestar atenção na criança, é ensinar a regra social: usar o banheiro. Os pais podem auxiliar com recursos (penico, perguntar se a criança deseja ir ao banheiro) para que o filho tenha uma boa experiência.” enfatiza a psicóloga Maria Alice.
É melhor para a criança começar esse controle durante o dia. É comum sonhar que estamos usando o banheiro, a diferença é que os adultos acordam e vão. Já a criança também vai, mas em sonho. O controle do esfíncter noturno é mais tardio, é comum que ocorram “escapadas” até em crianças maiores.
As crianças são descobridoras do presente, tudo é uma grande novidade: um som, um gesto, uma palavra… Para muitas crianças interromper uma brincadeira para ir ao banheiro significa perder alguma coisa: deixar de rir, correr, imaginar. Por isso, a invenção engenhosa das mães acima é tão eficaz, as crianças aprendem sem “perder nada”.
Atenção: “segurar o xixi também é ruim; a criança perceber o que esse retardamento causa no corpo é uma forma de aprendizado”. É importante que os pais esperem os sinais de que a criança está pronta, mas a psicóloga chama atenção para a recusa: “É preciso investigar o motivo pelo qual algumas crianças se recusam a usar o vaso, por vezes a criança prefere sofrer, segurar, ao invés de usar o banheiro. A criança, em seu entendimento, tem algum ganho com isso, “controla alguém”, ou recebe alguma coisa que pensa ser um ganho oriundo da recusa. Se apesar das tentativas os pais não conseguirem alterar o comportamento, é hora de procurar ajuda especializada.”