sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

UM FELIZ NATAL PARA TODAS E TODOS


O Natal chegou. Com ele nossas esperanças, nossos novos sonhos. Que nossas esperanças estejam sempre vivas, e que nossos sonhos tornem-se realidade. E que neste Natal o amor, a fé e a esperança estejam presentes em cada um de nós, que a cada novo dia do ano que está para começar estejamos iluminados.

Feliz Natal, para você e a todos os seus familiares. São os votos de felicidades dos profissionais do ACALANTO.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

TECENDO SONHOS E FIANDO DESTINOS


TECENDO SONHOS E FIANDO DESTINOS:


A VIVÊNCIA DO BORDADO EM UM GRUPO DE GESTANTES E PUÉRPERAS

Daniele Cristine da Silva Cirino, psicóloga, aluna do curso técnico de
enfermagem, ETS/UFPB.




Lembro de ser o segundo encontro planejado pelas estudantes que participam do Projeto Educação Popular em Saúde na Atenção às Gestantes e Puérperas da Comunidade Maria de Nazaré. Havíamos combinado de, naquele dia, “sondar” quais temas as participantes do Grupo gostariam de trabalhar nas oficinas que íamos realizar.


Aos poucos elas foram chegando. Umas com barrigas já delineadas, outras nem
 tanto, algumas carregando seus filhos. Foram se sentando e olhando tudo ao redor, não porque o ambiente lhes fosse estranho, mas porque nós éramos. Todas foram sendo acolhidas e, após uma rodada de apresentações, partimos para as atividades.


- “Quero aprender algo pro meu filho!” – disse uma delas, com muitas
 
expectativas.

Gelei! Mas mesmo assim, me atrevi a perguntar: - Como assim?
 

- “Ah, algo que eu possa fazer, sei lá, pro enxoval” – ela confirmou.
 

E agora? Pensei meio aperreada! Olhei para as minhas colegas e só fiquei
 
tranqüila quando uma delas disse que sabia fazer crochê. Depois outra disse que sabia fazer bordados. Ufa! Pensei aliviada já que, até aquele momento, eu não sabia fazer nada disso ou, ao menos, já não me lembrava da última vez em que havia pegado em uma agulha.


Mas foi um alívio passageiro, que logo deu lugar a uma angústia. Algo me
 
inquietou. Talvez porque fosse a primeira oficina em que eu participara na qual foi pedido algo que eu não sabia fazer. O ego se magoou.


Para amenizar, comecei a me responsabilizar mais pelas oficinas teóricas com
  temas previamente definidos, planejados, esquematizados e previsíveis! Tal como aprendi nos cursos por onde andei. Nada podia sair errado! Isso tranqüilizava minha vontade de objetividade por alguns momentos, mas não acalentava meu coração.


Percebi que, assim como as gestantes e as puérperas aguardavam ansiosas
 pelas oficinas práticas, eu também as aguardava. Talvez por ser algo novo, diferente do outro tipo de extensão que havia aprendido a fazer ou, talvez, pela curiosidade de saber aonde estas oficinas iriam nos levar. O que bordado e crochê tinham a ver com temas como parto, planejamento familiar e exame citológico? Tá, podem reforçar o laço entre mãe e bebê, mas o que além disso? Descobri quando as oficinas começaram.

Na medida em que os primeiros fios passaram a colorir as vivências do grupo,
 conversas, nada fiadas, passaram a emergir por entre as tramas. Aos poucos, o grupo passou a ser um local de acolhimento e de troca, não apenas entre gestantes e puérperas, mas também entre todas as participantes, inclusive eu!

Os bordados começaram a ganhar a forma do choro, do medo e do riso. Cada
  novelo de lembranças foi, pouco a pouco, sendo tecido e cada nó desmanchado. E, então, apareceram os filhos perdidos nos abortos espontâneos, aqueles perdidos nos acidentes domésticos, o abandono dos namorados e companheiros, às vezes, ainda tão amados, a incompreensão e não-aceitação da família, o medo de estar sozinha no momento do parto, a preocupação em não ter como sustentar os demais filhos... Tudo isso alternado entre o silêncio, os pontos e os olhares.


O tempo era regido por um novo modo de contar as horas, sem pressa. A
 
objetividade acadêmica dava lugar à conversa espontânea. O distanciamento (dito tantas vezes na universidade como necessário para manter a lógica racional) era substituído pela afetividade. As conversas seguiam o ritmo das linhas bordadas pelo coração.


Mas elas não apenas desatavam seus nós pessoais... Passei a também desatar
  os nós da minha garganta; aqueles que não me permitiam falar, que me emaranhavam os pensamentos e me impediam também de me reconhecer enquanto mulher, antes de ser aluna ou facilitadora de qualquer coisa. Minhas feridas também começaram a se abrir.


Instalou-se um clima de afeto e cuidado entre nós. E foi aí que me abri, de
 fato, para uma vivência autêntica. Muitas vezes, meu companheiro me ouviu falar das “meninas da comunidade”, do quanto o bordado tornou as conversas dinâmicas, sinceras e realmente proveitosas para elas. Mas ele, com seu olhar sempre atento (e olhe que a psicóloga sou eu!) me chamou a atenção para o quanto eu também havia mudado: eu chegava preocupada em tirar tal ponto, em comprar revista tal para mostrar a elas, sem me dar conta de que eu mesma era quem estava aprendendo. Passei a bordar, a me reconhecer nos bordados e a ver que, tal como “as meninas” bordavam para seus filhos, eu também passei a pensar nos meus, naqueles que ainda não tenho. Elas me lembraram da correria acadêmica, da idade chegando, do emprego que ainda não veio... Elas me lembraram do quanto eu havia me esquecido de mim.


Afastei-me do grupo. Pedi um tempo pra “descansar”. Dei mil desculpas
 
esfarrapadas para os outros, mas principalmente para mim mesma. O que era tudo aquilo? Como um Projeto poderia mexer com tanta coisa ao mesmo tempo? Fugi apenas para entender que eu já fazia parte de algo maior, intenso, que a academia nunca havia me permitido vivenciar. Fugi apenas para entender sobre a existência de diferentes formas de saber-fazer. 

O problema era que esta forma de saber-fazer da extensão popular se chocava
 com as outras formas que eu havia aprendido. Sentia-me uma clandestina. Mas o projeto do bordado foi bem feito (ou seria o bordado do Projeto?), tão bem arrematado e amarrado! Suas linhas me seguiram, me envolveram e se entrelaçaram a mim, sem me sufocar... Tão docemente tecendo as linhas da minha vida, do meu amor pela saúde e do meu destino. Voltei a fiar.


Doeu! Mas foi bom! O crescimento profissional e pessoal foi imenso, intenso
  e visível. Antes eu até compreendia o choro dos veteranos que deixavam o Projeto, mas ainda não havia me apropriado do significado dele. Hoje eu sei.


Nestes tão poucos meses de contato com a comunidade Maria de Nazaré, mais
  diretamente com suas mulheres, aprendi sobre a importância de ações concretas e reflexivas, sobre a partilha das dores e dúvidas, sobre o
sentimento de “utilidade” e autonomia diante de uma peça bordada e concluída por elas e por mim.


Através do Projeto, da Educação Popular e do convívio com minhas
 
companheiras aprendi a ver além do que os olhos permitem ver em termos de saúde e doença, a ver além das técnicas. Aprendi que, o que era considerado, em tempos idos, apenas uma “formação adequada para moças”, hoje se transforma numa alternativa ao diálogo e à expressão da autonomia. Transforma-se numa relação dialógica profunda entre “educadores”e “educandos”.


Aprendi ainda, através daquelas mulheres, a ver, não apenas o que elas são,
 mas sim, o que realmente somos: mulheres! Em toda sua plenitude.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Planeje seu parto e informe-se!

Planeje seu parto e informe-se!

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2010/12/03/interna_revista_correio,226011/planeje-seu-parto-e-informe-se.shtml


Publicação: 03/12/2010 12:16 Atualização: 03/12/2010 20:03
Planejando cada etapa

Toda gestante pode ter um plano de parto, que é uma lista de desejos por escrito. No caso de um parto sem complicações, é perfeitamente possível que a equipe médica siga seu plano, que pode ser feito com o obstetra e deve ser levado, impresso, no dia do parto. “Os casais brasileiros estão percebendo cada vez mais que os médicos e profissionais da saúde bem-intencionados nem sempre têm respaldo científico que sustentem as práticas obstétricas comuns e que muitas dessas práticas são adotadas simplesmente por serem parte de uma tradição médico-hospitalar”, afirma Ana Cris Duarte, do site Amigas do Parto.

“O pai ou mesmo a mãe pode ter uma conversa prévia com o neonatologista, com o anestesista, com os enfermeiros. Explicar suas preferências. Mostrar o plano de parto para eles e combinar a possibilidade dele ser respeitado”, recomenda a psicóloga e doula Clarissa Khan. É indicado que seu plano de parto tenha indicações tanto para um trabalho de parto normal, quanto para uma cesariana.

O que pode constar em um plano de parto:
- O local onde você deseja parir: em casa, na casa de parto, no hospital?
- Quem serão seus acompanhantes.
- Desejos como liberdade de caminhar, uso da água no trabalho de parto, liberdade para ingestão de alimentos e bebidas, aparelho de som ligado no momento do parto, luz baixa.
- Infusão intravenosa apenas se houver indicação médica.
- Rompimento espontâneo da bolsa d’água.
- Clampeamento do cordão umbilical apenas depois que ele parar de pulsar, com o corte feito pelo pai.
- Bebê colocado imediatamente no colo da mãe (ou sobre a barriga ou nos seus braços).
- Bebê amamentado assim que possível.
-Tirar fotografias ou filmar o parto.

Pesquise, informe-se e decida!
Conheça importantes pesquisas que fortalecem a corrente do parto humanizado:

- A questão do clampeamento do cordão umbilical
O cordão umbilical é um elo entre mãe e filho de vital importância. É por ele que a placenta faz a troca gasosa com o feto e envia os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Quando a criança nasce, o cordão umbilical, ainda ligado à placenta, continua enviando sangue oxigenado. Dando tempo para que os pulmões do bebê se adaptem às novas condições e realize os movimentos de inspiração e expiração sem pressa. De forma gradativa. Enquanto o cordão umbilical pulsa, ele ainda está fazendo a troca. Levando em consideração estudos que apontavam que o corte tardio do cordão umbilical, e não imediato, reduzia o risco de anemia em crianças (por aumentar a concentração de hemoglobina e ferro no sangue), a pesquisadora e pediatra Sônia Venâncio pesquisou, no ano de 2006, as consequências do corte imediato do cordão umbilical, praticado em grande parte dos partos e apoiado nos seguintes argumentos: ele preveniria a icterícia, a policitemia e a anemia materna.

Sônia analisou 109 casos de cortes imediatos e 115 casos de cortes tardios, investigando a relação do clampeamento do cordão umbilical com a diminuição dos estoques de ferro em bebês com até 6 meses de vida. Os resultados encontrados confirmaram os benefícios do corte tardio por, de fato, aumentar o estoque de ferro. E, desmitificando a antiga crença, não foram verificadas no estudo maior frequência de icterícia, policitemia ou complicações maternas decorrentes do clampeamento tardio do cordão umbilical. “Deve-se permite que a função pulmonar se estabeleça gradualmente. Para que o bebê possa expelir as secreções com tranquilidade e respirar de maneira mais fisiológica”, adverte o obstetra Thomas Gollop.

- Ultrassonografias
Um estudo da pesquisadora Maria do Carmo Leal apontou que muitos filhos de cesarianas eletivas (pré-marcadas) nascem antes do tempo ideal. O motivo seria o fato das ultrassonografias terem uma margem de erro que nem sempre é considerada. Muitas crianças acabam nascendo imaturas, com 35 a 36 semanas (pré termo tardias), quando os médicos achavam que ela tinha 38 semanas. “O bebê nasce com desconforto respiratório, angústia e, em vez de amadurecer no ventre materno, acaba indo para uma máquina incubadora. E ninguém explica para a mãe, que fica angustiada, o que realmente desencadeou a internação do recém-nascido. Isso é um problema sério. A natureza tem sua sabedoria. O trabalho de parto indica a maturidade da criança, inicia na hora certa”, alerta a médica Daphne Rattner.

Fique atento
No documento divulgado pela Organização Mundial de saúde, algumas práticas comuns na condução do parto normal são classificadas, com base em evidências científicas e em debates de profissionais. Separamos as mais populares:
1.       
Us  Uso rotineiro de enema (lavagem intestinal):
O que diz a OMS: os enemas supostamente estimulam as contrações uterinas e o intestino vazio facilitaria a descida da cabeça do bebê pelo canal vaginal. Também evitaria contaminação. Entretanto, essa é uma prática incômoda que apresenta risco de lesão intestinal.

O que dizem os estudos: dois estudos (Rommey e Gordon, 1981, e Drayton e Rees, 1984) não detectaram efeitos sobre a duração do trabalho de parto ou sobre infecção neonatal ou infecção da incisão de episiotomia.

2.      Uso rotineiro de tricotomia (raspagem dos pelos pubianos)
O que diz a OMS: a tricotomia é considerada desnecessária e somente deve ser realizada a pedido da mulher.

O que dizem os estudos: são de 1922 (Johnston e Sidall) e 1965 (Kantor) os estudos que derrubam a tese de que a tricotomia reduziria riscos de infecção e facilitaria a sutura. O uso rotineiro, pode, inclusive aumentar o risco de infecção pelos vírus HIV e da hepatite, tanto para o parteiro quanto para a parturiente.

3.      Infusão intravenosa e suspensão da ingestão de líquidos e sólidos

O que diz a OMS: as opiniões sobre a necessidade de nutrição intravenosa durante o parto variam amplamente em todo o mundo. O trabalho de parto requer enorme quantidade de energia. Como não se pode prever sua duração, é preciso repor essas fontes de energia. A restrição severa da ingestão oral de alimentos pode levar à desidratação.

O que dizem os estudos: essa necessidade de energia é normalmente compensada por uma infusão intravenosa de glicose. Estudos que datam de 1980, 1981 e 1982 apontaram que o aumento da glicose acompanhava um aumento nos níveis maternos de insulina, o que pode levar a uma série de complicações, que podem ser evitadas com a simples oferta de líquidos e alimentos leves para a gestante ingerir.

4.      Recomendação de que a gestante fique deitada
O que diz a OMS: ficar deitada durante o primeiro estágio do trabalho de parto afeta o fluxo sanguíneo uterino, podendo comprometer o estado fetal.

O que dizem os estudos: para publicações como Ambulation in labour e Upright posture and the efficiency of labor, a posição supina (deitada com a barriga para cima) também reduz a intensidade das contrações, interferindo no progresso do trabalho de parto. Ficar de pé está associado a uma maior intensidade e maior eficiência das contrações.

5.      Administração de ociócitos e ruptura mecânica da bolsa d’água

O que diz a OMS: esse é um método de prevenção do trabalho de parto prolongado. Muitas vezes, essas ações são iniciadas de forma tão precoce, mesmo não apresentando nenhum motivo válido para tal.

O que dizem os estudos: um estudo controlado (O’Driscoll, 1973) verificou aumento considerável de desacelerações de batimentos cardíacos fetais após a ruptura precoce da bolsa. Quanto à infusão de ocitocina, não existem benefícios comprovados de seu uso. Sua infusão inibe a produção natural da ocitocina e pode deixar o trabalho de parto ainda mais doloroso.



6.      Controle da dor por analgesia peridural
O que dia a OMS: a peridural fornece um alívio melhor e mais duradouro da dor que muitos outros métodos. 

Mas exige condições importantes: o trabalho de parto deve ocorrer em um hospital bem equipado e sobre a constante supervisão de um anestesista. Porém, com seu uso, há uma tendência para que o primeiro estágio do trabalho de parto seja mais longo.

O que dizem os estudos: um estudo americano recente apontou que o número de cesarianas aumentou quando a analgesia peridural foi usada durante o trabalho de parto.

7.      Uso liberado da episiotomia
O que diz a OMS: a episiotomia é um corte cirúrgico feito na região do períneo. Ele visa facilitar ou acelerar a saída do bebê e evitar uma laceração de terceiro grau. Porém, uma vez que a incidência de laceração de segundo grau é de cerca de 0,4%, o diagnóstico perde seu significado. Não existem evidências de que seu uso rotineiro seja benéfico.

O que dizem os estudos: o uso liberal da episiotomia está associado a maiores taxas de traumatismo ao períneo. Com ou sem o uso do método, mulheres tiveram um grau comparável de dor perineal avaliada aos 10 dias e 3 meses após o parto.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dicas de Enxoval Acalanto

 
Para bebês de 0 a 2 meses

Ø Fraldas
Um recém nascido gasta de 8 a 10 fraldas por dia - Seja descartável ou de pano.

Nesses 2 primeiros meses priorize as fraldas tamanho P, mas esteja prevenida,, com pelo menos 1 pacote de fraldas RN e 1 de fraldas M




Se for fazer um chá de fraldas peça para os amigos grampearem a notinha no pacote, assim, caso seu bebê cresça o tamanho das fraldas você poderá trocá-las.



Ø Farmácia
- Algodão
- Gase
- Álcool Absoluto
- Cotonetes
Atenção não devem ser usados nos ouvidos!!!

 
- Tesoura de unha para bebês
- Termômetro para bebês

Os lencinhos umedecidos normalmente contem álcool que pode ressecar a pele do bebê ou outras substâncias para o cheiro que podem causar alergias!

Pomadas como Hipoglos e Bepantol são medicamentos. Devem ser utilizados apenas sob indicação médica. Para evitar assaduras de fraldas mantenha o bebê sempre sequinho e deixe que ele fique sem fraldas no sol (antes das 9 horas e depois das 15 horas).
 
Os bebês já têm seu cheirinho gostoso natural e uma pele muito sensível. Por isso é importante evitar cremes, óleos, sabonetes, talcos e perfumes coloridos e/ou cheirosos, evitando assim o desenvolvimento de alergias!


Ø Guarda Roupa
- 10 fraldas de pano

Podem ser usadas para enrolar, enxugar, na amamentação, limpar o bebê, tem mil e uma utilidades!

 
- 2 mantas para enrolar, anti alérgicas
- 2 tolhas de banho
- 2 macacões tamanho PP
- 5 macacões tamanho P
- 2 bodys tamanho PP
- 8 bodys tamanho P
- 5 conjuntos de calça/short e blusa tamanho P
- 2 pares de meia
- Luvas
- Toquinha sem elástico

Observe a estação do ano em que seu bebê vai nascer para escolher o tipo de tecido e as mangas longas ou curtas das roupas.





sábado, 11 de dezembro de 2010

Últimas turmas do ano para o curso de Orientação às Gestantes

Escolha do parto

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DO PARTO E DA PREPARAÇÃO DA MULHER PARA ESSE MOMENTO

A cada dia ouço mais mulheres dizendo que tiveram que realizar cesariana porque não conseguiram ter seus filhos de parto normal. Os motivos são quase sempre os mesmos: não tinha passagem, o bebê era muito grande, não tive dilatação, tinha circular de cordão e etc. Aí fico pensando como é engraçado isso, já que as mulheres agora não conseguem mais ter seus filhos de parto natural? Será que antigamente era diferente? As mulheres não tinham esses problemas? Como é que o mundo é tão populoso assim se as mulheres não conseguiam parir antes da cesariana?

É claro que problemas tinham muitos e muitas mulheres infelizmente morreram durante o parto. A cesariana é uma excelente técnica médica cirúrgica para a intervenção nos casos de risco da mãe e do bebê. O único, porém nessa historia toda é que esses problemas levantados, não são problemas reais e não são causas para uma cesariana. Isso é afirmado é defendido inclusive pela Organização Mundial da Saúde.

Nos acostumamos com os procedimentos cirúrgicos e ainda mais com a cesariana. A encaramos como algo do dia a dia, quando deveria ser uma exceção. A cesariana tem muitos riscos, para a mãe e para o bebê, que na maioria das vezes não são nem mesmo mencionados às gestantes pelos médicos. Sem contar o pós-operatório que vai acontecer no momento em que a mãe mais será solicitada pelo seu novo bebê, no primeiro mês. A anestesia também apresenta riscos e efeitos colaterais para a gestante e para o bebê. Conhecer os riscos e efeitos colaterais e entender que a cesariana é um procedimento cirúrgico é muito importante para que a futura mãe possa tomar uma escolha consciente quanto à realização da cesárea.

Muitas mulheres não sabem nem como seria um parto normal, ou natural. Agora vamos pensar como poderia ser esse momento. Já pensou em um parto que permite que o bebê venha ao mundo no seu ritmo, na hora em que estiver pronto, um parto que estimula gradualmente o bebê para quando nascer estar com seu sistema sensorial acordado e pronto para usar seus pulmões, e quem sabe pensar em um parto que algumas horas depois a mulher está andando com seu bebê e pronta para comer um prato de macarrão. Podemos pensar também em um parto onde a dor é encarada como o seu bebê cada vez mais perto e que trará o momento de maior felicidade e prazer da vida da mulher. Uma dor que pode ser aliviada das mais diferentes formas, sem nenhum risco para mãe ou bebê. Podemos ir mais longe e pensar em um parto que estimula uma quantidade de hormônios adequados no corpo da mulher que vão ajudar na expulsão da placenta, na amamentação do bebê e na formação do vinculo mãe e filho. E quem sabe um parto cercado de amor e carinho, onde estarão presentes as pessoas mais importantes da vida da mulher e do bebê? E ainda que durante o parto a mulher possa escolher a posição que quer ficar, como se sente confortável e fazer força quando tem vontade. Esse parto existe, é o parto natural!

Para que ele aconteça, o mais importante é que a mulher faça essa escolha. Consciente e bem informada, para poder saber como vai se sentir mais segura, quem estará ao seu lado e onde esse parto vai acontecer. Para isso precisa selecionar bem os médicos, enfermeiras obstetras e doulas que vão acompanhá-la nesse momento tão importante, mas a única pessoa que pode escolher o parto natural é a própria mulher. Por isso é necessário informar-se e preparar-se para esse momento durante a gravidez.

Luísa da Matta Machado Fernandes – Fonoaudióloga (CRFa 6630) e Doula, formada pelo GAMA. Experiência em orientação fonoaudiológica à gestantes. Mestranda em Saúde Pública pela UFMG e especializanda em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro.

A importância da amamentação

Especialista defende a importância da amamentação para o desenvolvimento do bebê e construção do vínculo entre mãe e filho
Você já pensou em como vai ser a amamentação do seu filho? E você que vai ser pai, já pensou como vai ajudar a sua esposa na amamentação? Com certeza muitas pessoas já deram varias opiniões sobre o assunto. A mãe, a sogra, a irmã, a tia, a amiga e por aí vai...
Vocês já devem ter ouvido coisas como do tipo: “amamentar é maravilhoso; não tive paciência; comprei logo uma mamadeira (ou até já ganhou a mamadeira de presente); NAM é melhor e sustenta mais; você não vai mais dormir; o seu peito vai ficar caído se você ficar amamentando muito tempo; não o acostuma no peito não; não o deixa dormir no peito não; não deixa mamar a hora que quiser não; marca um horário; e assim por diante. Dicas, conselhos, ajuda, experiências... boas e ruins.... mas como saber o que é melhor para você, sua família e seu bebê?!
O único jeito é a mãe estar bem informada e se preparar durante a gestação para esse momento tão especial da amamentação. É muito importante ter a certeza de que a mulher é capaz de amamentar e que o seu leite é sempre o melhor para o seu filho. A amamentação deve ser exclusiva pelos seis primeiros meses e depois continuar pelo menos até os dois anos, com a introdução dos alimentos. É claro que cada caso tem sua particularidade, como mães que precisam voltar ao trabalho depois da licença maternidade de apenas quatro meses. Assim é importante discutir as possibilidades dentro da realidade de cada família.
Os pais podem sim ajudar e muito! Estar com a mãe, lembrar de oferecer água e mantê-la em uma posição confortável para o tempo da mamada.
Para o bebê o importante é mamar quando estiver com fome ou sede, e mamar o leite no mesmo seio até o final. Afinal, ninguém gosta de ficar com fome só porque o horário da comida não chegou. Aos poucos cada criança vai entrando no seu ritmo. Sugar no seio da mãe promove um crescimento adequado dos ossos, dos músculos e a respiração nasal é um momento muito importante de percepção dos limites do seu próprio corpo.
É durante a amamentação que o bebê e a mãe tem seu momento mais especial, a troca de carinho, amor, calor e cumplicidade, a pele sendo tocada, os olhos se encontrando. É aí que vai surgir um vínculo fundamental para toda a vida da mãe e da criança.
Amamentar é muito importante pra toda família. Mas, não é algo tão fácil e simples. A mulher hoje encontra várias dificuldades para poder estar tranqüila neste momento e fazer com que este seja prazeroso. É por isso e muito mais que a mulher deve buscar informações e se preparar durante a gravidez, para poder estar imponderada, tomando as melhores decisões para a sua família.
Serviços:
Luísa da Matta Machado Fernandes – Fonoaudióloga (CRFa 6630) e Doula, formada pelo GAMA. Experiência em orientação fonoaudiológica à gestantes. Mestranda em Saúde Pública pela UFMG e especializanda em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro.
Contato: (31) 9164-7575

Incrições abertas para as novas turmas do Curso de Orientação às Gestantes

Curso esclarece os pais sobre os mitos da gestação e do nascimento do bebê
O Acalanto é um grupo de orientação às gestantes criado para facilitar, desmistificar e orientar as mães, pais e familiares para esse momento da vida. O curso é voltado para a humanização do cuidado, dosando crenças, mitos e realidades. Segundo um dos ministrantes, o enfermeiro Jarbas Vieira, é preciso evitar que a família deposite todas as suas ansiedades na criança.
Durante o curso os pais receberão esclarecimentos sobre parto, amamentação, cuidados com o recém-nascido, mudanças físicas e emocionais da mulher, nutrição da gestante, alimentação, desenvolvimento do bebê, entre outros.  De acordo com a fonoaudióloga Luísa da Matta Machado, a mãe precisa estar esclarecida para poder tomar suas próprias decisões. “É muito comum que os avôs, esposos, amigos e familiares dêem inúmeros palpites nessa fase. No curso esclarecemos todas as dúvidas para que a mãe possa escolher qual o parto ideal, pra ela e para o filho, além de acabar com os mitos em relação à amamentação, mostrando a importância desse ato no aumento do vínculo entre mãe e filho”, afirma Luísa.
Outra parte importante do curso é o aparato psicológico que os participantes recebem. Para a psicóloga Fernanda Seabra, nessa fase é preciso que a família receba a criança e a coloque no lugar de filho, já que muitas vezes os pais esquecem da própria relação e passam a pensar só no bebê. É aconselhável designar papéis e funções após a chegada do filho, e concretizar as atividades dentro do que é possível na vida do casal, para que não reproduzam modelos. “O curso foi fundamental pra mim e pro meu marido, justamente por ter tratado sobre a questão da família”, disse a ex-participante Renata Cristina.
As turmas são formadas por pequenos grupos de gestantes, para que o acompanhamento seja feito de maneira próxima e humanizada, criando um espaço para troca de experiências, através de dinâmicas e rodas de conversa.

Profissionais:

Luísa da Matta Machado Fernandes – Fonoaudióloga (CRFa 6630) e Doula, formada pelo GAMA. Experiência em orientação fonoaudiológica à gestantes. Mestranda em Saúde Pública pela UFMG e especializanda em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro.

Fernanda Seabra - Psicóloga (CRP 04/18317)
Graduada em Psicologia pela Universidade Newton Paiva (2000). Terapeuta com formação em Terapia Familiar Sistêmica.

Jarbas Vieira de Oliveira – Enfermeiro (COREN- MG 029090)
Bacharel e licenciado em enfermagem pela UFMG em 2010. Experiência em acompanhamento de gestantes em Hospitais Públicos, como o Odilon Behrens e Sofia Feldman.
  
Informações:

Data dos próximos cursos: Dias 11 e 18/12 das 08h30 ás 12h30
Investimento: R$ 200,00 (com direito a um acompanhante e apostila) com desconto de 25%
Local: Rua Ceará, 195 – sala 302 – Santa Efigênia – BH/MG
Contato: (31) 8868-9455 ou 9164-7575

* No final do curso cada participante recebe um certificado e pode realizar até quatro aulas de atividades físicas acompanhadas por um personal trainer, com desconto de 50%.