quinta-feira, 31 de março de 2011

PROMOÇÃO ACALANTO


A Equipe Acalanto fez uma parceria bacana com uma fotógrafa para prestigiar as leitoras e leitores do nosso Blog! 

Todos podem participar do sorteio: gestantes, mamães e até quem quiser presentear uma mãe ou futura mamãe!!!

Confiram abaixo o convite da Kalu!

Quando estamos grávidas ou com um bebê no colo, existe um desejo de registrar cada sorriso, travessura, careta. Fotos são a forma que o ser humano encontrou para congelar o tempo e eternizar um instante único.

Meu nome é Kalu, sou jornalista, doula e fotógrafa. A fotografia surgiu pela minha paixão por registrar o corpo da mulher grávida e a incrível transformação que a parturiente passa durante o trabalho de parto.  E não há emoção maior do que capturar o instante do nascimento da nova família. Faço fotos de bebês, crianças e famílias.

Quem quiser conhecer meu trabalho: www.kalubrum.com.br

Resolvi fazer uma promoção especial para o blog Acalanto. Qualquer gestante, mãe e bebê ou família que mencionar o Acalanto e fizer fotos comigo ganha 20% de desconto.

Além disso, vou sortear um felizardo que vai ganhar um book com 300 fotos, 30 tratadas, entregues em um DVD em alta resolução.

Para isso basta responder no comentário deste post:

1) Nome Completo
2) Cidade/Estado
3) E-mail
4) É gestante? Se sim, esta com quantas semanas?
5) Responder a pergunta: Qual a foto gostaria de ver um dia?
6) Segue o @acalantobh no twitter? Se sim, qual o seu @?
7) Divulgou essa promoção no seu blog ou perfil do Facebook? Se sim, cole aqui o link da divulgação.

A DICA especial é que dá para duplicar ou triplicar a participação no sorteio! 

Quem seguir o @acalantobh no twitter concorre em dobro. Quem fizer um post no próprio blog falando da promoção, ou divulgar em seu perfil do Facebook (sempre colocando o link para este post) também concorre em dobro. Quem seguir no twitter E divulgar em blog ou Facebook concorre em triplo.

As fotos serão feitas em um parque ou onde o casal escolher, na cidade de Belo Horizonte.

Quando será o sorteio?
O sorteio será feito no dia 11de Abril, segunda feira, pelo meu filhote, o Miguel! As incrições serão encerradas no domingo, 10 de abril, às 18 horas.

Boa sorte a todas!!!

terça-feira, 29 de março de 2011

Rede Cegonha


Programa inclui atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida da criança

A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta segunda-feira, em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha, programa composto por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras através do Sistema Único de Saúde (SUS) atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.

Coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos estados e municípios, as medidas previstas na Rede Cegonha abrangem a assistência obstétrica — com foco na gravidez, no parto e pós-parto — como também infantil.

A Rede Cegonha contará com investimentos de R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança.
Investiremos em toda a rede de serviços que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos: começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames do pré-natal, pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS — afirma o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de 3 milhões de gestantes no momento, sendo que mais de 2 milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS. A meta é implantar a Rede Cegonha em todo o Brasil. O cronograma de implantação prioriza as regiões da Amazônia Legal e Nordeste, que tem os mais altos índices de Mortalidade Materna e Infantil, e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração do número de gestantes.

O programa Rede Cegonha é uma resposta pela vida de que a atenção integral à saúde da mulher e da criança é prioridade absoluta no governo da primeira presidente mulher da história do Brasil — disse o secretário de Atenção à Saúde do Ministério Helvécio Magalhães, durante coletiva de imprensa realizada neste domingo na capital mineira.

Gestantes
A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e adesão ao tratamento.

Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.

A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas.

Atenção hospitalar
A qualificação da atenção compreenderá a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “gestante não peregrina”, ou seja, a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde.

Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que darão acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento.

A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios.

Bebês
Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança.

Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o transporte seguro do recém-nascido.

Educação
O programa terá ainda campanhas públicas, nas escolas e de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê.


Fonte: AGÊNCIA BRASIL
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Pol%C3%ADtica&newsID=a3255142.xml

quarta-feira, 23 de março de 2011

PERFECCIONISMO AUMENTA AS CHANCES DA MULHER DESENVOLVER DEPRESSÃO PÓS-PARTO

Gestantes que se idealizam como as mães perfeitas ficam mais susceptíveis a desenvolver a doença após o nascimento do filho.


É comum durante a primeira gestação fazer planos para quando seu filho nascer. Pensar em como você será como mãe, como vai educá-lo, como vai ensinar os valores mais importantes - tudo isso com a intenção de ser a mãe perfeita


Você se identificou com tudo isso? Relaxe um pouco.

Cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que as gestantes perfeccionistas que se idealizam perfeitas como mães têm mais chances de desenvolver depressão pós-parto do que aquelas que aos poucos vão descobrindo a melhor forma de cuidar e educar os filhos.

O estudo foi feito com 100 mulheres. Elas tiveram que responder a um questionário sobre perfeccionismo, personalidade e saúde mental no último trimestre de gravidez e outro com perguntas variadas, um mês após o nascimento da criança. De acordo com a análise das respostas, foi possível perceber que um número muito maior das que afirmaram ter características fortes de perfeccionismo sofreram depressão pós-parto.

Segundo o psicólogo Gordon Flett, coordenador da pesquisa, a somatização dos sentimentos adquiridos na gravidez gera uma ansiedade enorme na mulher e, quando ela percebe que não é possível agir de acordo com os seus planos, fica deprimida. “O mais importante é que a gestante saiba que, em toda a história do mundo, nunca existiu uma mãe perfeita. Afinal, não existe ninguém que beira a perfeição. Nem pai nem profissional nem mãe. Até porque o perfeccionismo também é um defeito. E ainda bem que não existe”, diz Flett.

Para a psicóloga Luciana Mello, da clínica Eclipse (SP), cada família se completa e aprende a se amar do jeito que é. A ideia de perfeição para uma criança muda muito rápido e é mais simples do que voce imagina. "Pela manhã, você será perfeita se deixá-la dormir um pouquinho mais. À tarde, pode ser que ela queira aquela mãe que faz um bolo de chocolate e ajuda no dever de casa e, à noite, uma contadora de histórias para entretê-la antes de dormir”, diz.

Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 15 de março de 2011

Parto Domiciliar

Se alguém não conseguir entender a sua escolha por um parto em casa e você já estiver cansada de explicar, esse vídeo pode ajudar muito!


Uma explicação simples...

A melhor propaganda de todos os tempos!!!!

domingo, 13 de março de 2011

Hipnose - Analgesia sem medicamentos no parto

 Sistema de saúde britânico estuda uso de 
hipnose em partos

Pesquisa com 800 mulheres pretende descobrir se técnica reduz a necessidade de anestesia durante o parto normal.

BBC Brasil


O sistema público de saúde britânico, o NHS, está estudando oferecer cursos de auto-hipnose a mulheres grávidas como uma forma de aumentar o número de partos naturais (sem uso de anestesia) e reduzir custos.

O método, conhecido de forma geral como "hypnobirthing", tem crescido em popularidade na Grã-Bretanha nos últimos anos, e promete ensinar às futuras mães técnicas de respiração e relaxamento profundo que levariam a um parto sem stress e com pouca ou nenhuma dor.


A moradora de Londres Simone O'Neill, de 37 anos, descreve o parto de seu filho, em outubro de 2010, como "o mais perfeito que alguém poderia ter".

Segundo ela, Ludo nasceu com 4,4 kg, em um parto completamente natural e sem os gritos normalmente associados à ocasião.

O'Neill frequentou um curso completo de 12 horas de "hypnobirthing" e disse à BBC Brasil que o uso de hipnose fez toda a diferença para ela, mesmo já tendo passado pela experiência de dar à luz sem nenhuma anestesia com sua filha mais velha.

"Desta vez, foi muito mais rápido e eu me senti totalmente segura. Enquanto com a minha filha eu passei mais de duas horas empurrando, meu filho levou apenas alguns minutos para sair", conta ela.

"Você aprende a relaxar, a trabalhar com o seu. Eu tive meu bebê em casa e as parteiras só olharam, não tiveram de fazer nada".

Pesquisa
A pesquisa sobre a eficácia da hipnose durante o parto está sendo realizada por cinco universidades britânicas e vai ter uma duração total de dois anos.

Mais de 800 mães de primeira viagem vão participar de duas sessões de 90 minutos de duração perto da 32ª semana de gravidez, nas quais parteiras especialmente treinadas ensinarão as técnicas de auto-hipnose, em um estudo patrocinado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR) e conduzido pelo East Lancashire Hospital Trust.

Elas serão então acompanhadas durante o parto e comparadas a mulheres que não receberam as aulas para saber se a hipnose fez com que menos delas optassem pela peridural, uma injeção de anestésico aplicada na coluna com uma agulha.

As mulheres que fizerem o curso de hipnose também serão acompanhadas nas duas semanas seguintes ao parto para que se possa estudar os efeitos do curso de forma mais ampla.

"Há provas de que a auto-hipnose funciona bem em outras áreas da saúde. O NHS já usa o método em pacientes com dor crônica, síndrome do intestino irritável e asma por exemplo", disse Soo Downe, especialista da Central Lancashire Unicersity, que coordena o projeto.

"A ideia é dar às mulheres a capacidade de conduzir seu próprio parto, reduzindo a necessidade de intervenções externas, que tornam o processo mais perigoso para mãe e bebê".


"Medo e ansiedade"


O conceito de se usar hipnose no parto é antigo. No livro do médico Grantly Dick-Read Parto Sem Medo, de 1933, o pesquisador britânico concluiu que o medo e a tensão são responsáveis por 95% das dores do parto, que poderiam ser eliminadas com técnicas de relaxamento profundo.

"Todos nós crescemos com histórias negativas sobre partos, imagens aterrorizantes em filmes, relatos assustadores em livros. O "hypnobirthing" ajuda as mulheres a se livrarem desses medos que fazem parte da nossa cultura", disse à BBC Brasil Katharine Graves, fundadora do Hypnobirthing Centre, em Londres.

"Acho que seria maravilhoso que todas as mulheres pudessem ter acesso a isso, portanto o estudo do NHS é positivo, mas temo que duas sessões de 90 minutos não sejam suficientes para que elas tenham uma experiência completa".

Maureen Treadwell, da Birth Trauma Association, que lida com mulheres traumatizadas pela experiência de dar à luz, defende que o uso da auto-hipnose não pode substituir a anestesia.

"É importante que os hospitais britânicos tenham o número necessário de parteiras e médicos e que os recursos estejam disponíveis para que as mulheres façam suas escolhas", disse ela.

"Pode ser mais barato no curto prazo não oferecer anestesia para uma mulher em trabalho de parto, mas pagar o tratamento psiquiátrico de uma mãe traumatizada pela experiência acaba saindo muito mais caro no fim".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/02/sistema-de-saude-britanico-estuda-uso-de-hipnose-em-partos.html

sexta-feira, 11 de março de 2011

Qual livro interessa mais para meu filho?


Para terminar essa séria de posts sobre a Literatura Infantil, como tinha prometido, vamos para algo mais prático para os pais. O que a criança se interessa em cada idade!

A ideia aqui é ajudar os pais a escolherem as melhores histórias para cada idade!


§  1 a 2 anos: A criança, nessa faixa etária, prende-se ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o livro, etc.

§   2 a 3 anos: Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.

Aos 3 anos as crianças entram no “Conte Outra Vez!”.

E até os 12 anos podemos identificar três fases para a literatura infantil: a do mito, a do conhecimento da realidade e a do pensamento racional.

Na fase do mito se encontram as crianças de 3/4 a 7/8 anos. Predomina nelas a fantasia, o animismo: tanto quanto as pessoas, os objetos têm para a criança alma, reações.

Não existe para ela diferença entre realidade e fantasia, e a leitura a ser feita para a criança desta época é a que também não faz essa distinção: a literatura de maravilhas. Os contos de fadas, as lendas, os mitos e as fábulas são especialmente adequados a essa idade.

A segunda fase (7/8 a 11/12 anos) se caracteriza pelo conhecimento da realidade. A criança tem então maior necessidade de ação: do plano contemplativo da fase anterior, passa ao executivo.

Interessa-se pela experiência do homem e da ciência. Valoriza o esforço pessoal, o engenho do herói para vencer os obstáculos.

A terceira fase (de 11/12 anos até a adolescência) é a do pensamento racional. Começa na criança o domínio das noções abstratas. Caracteriza-se por uma segunda fase egocêntrica, mas diferente da que ocorre a partir dos 3 anos, por ter caráter social.

As fases se misturam e claro que cada criança tem as suas preferências! Que devem ser respeitadas!

Espero que essas dicas ajudem a formar leitores ávidos por novidades!!!!

Texto por: Luísa M M Fernandes
(Fonoaudióloga – CRFa 6630 e Doula)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lendas - Tradição Oral

O termo lenda origina do latim legenda/legen – ler. Nas primeiras idades do mundo, os homens não escreviam. Conservavam suas lembranças na tradição oral. Onde a memória falhava, entrava a imaginação para suprí-la e a imaginação era o que povoava de seres o seu mundo.

 

 

Todas as formas expressivas nasceram, certamente, a partir do momento em que o homem sentiu necessidade de procurar uma explicação qualquer para os fatos que aconteciam a seu redor: os sucessos de sua luta contra a natureza, os animais e as inclemências do meio ambiente, uma espécie de exorcismo para espantar os espíritos do mal e trazer para sua vida os atos dos espíritos do bem.

A lenda, em especial as mitológicas, constitui o resumo do assombro e do temor do homem diante do mundo e uma explicação necessária das coisas. A lenda, assim, não é mais do que o pensamento infantil da humanidade, em sua primeira etapa, refletindo o drama humano ante o outro, em que atuam os astros e meteoros, forças desencadeadas e ocultas.

A lenda é uma forma de narrativa muito antiga, cujo argumento é tirado da tradição. Relato de acontecimentos, onde o maravilhoso e o imaginário superam o histórico e o verdadeiro.

Geralmente, a lenda está marcada por um profundo sentimento de fatalidade. Este sentimento é importante, porque fixa a presença do destino, aquilo contra o que não se pode lutar e demonstra o pensamento do homem dominado pela força do desconhecido.

De origem muitas vezes anônima, a lenda é transmitida e conservada pela tradição oral.

Texto por: Luísa M M Fernandes
(Fonoaudióloga – CRFa 6630 e Doula)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rimas e Ritmos na Poesia


A criança gosta da poesia, pois o mundo infantil é cheio de imagens, fantasia e sensibilidade como o da poesia. O gênero poético tem uma configuração distinta dos demais gêneros literários. Sua brevidade, aliada ao potencial simbólico apresentado, transforma a poesia em uma atraente e lúdica forma de contato com o texto literário.

Há poetas que quase brincam com as palavras, de modo a cativar as crianças que ouvem, ou lêem esse tipo de texto. Lidam com toda uma ludicidade verbal, sonora e musical, no jeito como vão juntando as palavras e acabam por tornar a leitura algo muito divertido. Como recursos para despertar o interesse do pequeno leitor, os autores utilizam-se de rimas bem simples e que usem palavras do cotidiano infantil; um ritmo que apresente certa musicalidade ao texto; repetição, para fixação da idéias, e melhor compreensão dentre outros. As rimas são tão gostosas de se ler e ouvir, quando bem escolhidas, com o nesse poema de Vinícius de Moraes publicado no livro A arca de Noé:

O pingüim

Bom dia, Pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim.
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu de jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca.

O fato da rima ser simpática e lúdica não significa que ela seja obrigatória e que não existam versos livres. O ritmo é outra marca essencial da poesia. É o que possibilita o acompanhamento musical do que é lido ou ouvido. A poesia pode ser lindamente bailável, rodopiante, leve, como nesse poema de José Paulo Paes em É isso ali:

Valsinha

É tão fácil
dançar
uma valsa
rapaz...

Pezinho
pra frente
Pezinho
pra trás.

Pra dançar
uma valsa
é preciso
só dois.

O sol
com a lua
Feijão
Com arroz.

Os poemas podem retratar os sonhos, os desejos, as vontades e fazem que surja no leitor a visualização de seus próprios anseios ou idéias de felicidade. A poesia fala, sobretudo de emoções, sentimentos vividos, fala de amor, de saudade, de admiração. Também pode falar de tristeza, por não? A poesia pode falar ainda das experiências, vivências infantis.

Para trabalhar a poesia com as crianças podemos lê-la em voz alta com a emoção que o poema desperta. Podemos encontrar poesias que mexam com o sensorial (visão, olfato, paladar...) Podemos musicar a poesia, criar uma melodia e podemos ainda escrever nossos próprios poemas.

  Texto por: Luísa M M Fernandes 

(Fonoaudióloga – CRFa 6630 e Doula)