segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bebê e telinha

Afinal, tecnologia e criança é uma boa mistura?

Hoje em dia, é impossível separar as crianças da tecnologia. Desde pequenos eles sabem manusear aparelhos eletrônicos, muitas vezes melhor do que os adultos. Mas esta mistura pode dar certo? Explicamos para você.


Há algumas semanas, a Academia Americana de Pediatria publicou uma recomendação para que as crianças com menos de 2 anos não assistam TV, inclusive os programas feitos especificamente para elas.

Ao contrário do que possa parecer, os pediatras dizem que os pequenos não conseguem acompanhar a ordem cronológica dos programas e desenhos. Segundo alguns estudos, as crianças não conseguem, cognitivamente, entender o que é dito e reter estas informações, segundo o site Time Healthland.

Mesmo com todas essas informações, o debate vai atingir em cheio muitos pais. A mesma academia divulgou uma pesquisa, na qual 90% dos pais afirmam deixar seus filhos em frente à TV. Mais da metade deles dizem achar os programas infantis importantes para os pequenos.

Além deste “impedimento” cognitivo das crianças pequenas, os pediatras acreditam que a TV prejudique as interações entre os pais e filhos, reduzindo o que eles chamam de “hora da conversa”, quando a criança aumenta seu vocabulário e desenvolve as habilidades de linguagem.

E não é só na hora da programação infantil que os pais devem ficar atentos. Mesmo que a criança esteja brincando enquanto a TV está ligada, um estudo da academia mostra que os pequenos olharão para a tela a cada 20 segundos.

Quando a criança for maior, a Academia Americana de Pediatria recomenda que a criança assista TV por, no máximo, duas horas por dia.

Vilã da história?

A TV, além de distrair as crianças, também funciona como cafeína para os pequenos. Um estudo publicado no jornal Pediatrics mostrou que 28% daqueles que assistiam TV ou jogavam vídeo-games por, pelo menos, 30 minutos depois das 19h, tinham problemas para dormir na maioria das noites ao longo da semana, contra 19% entre aqueles que não ficavam na frente da telinha depois desde horário.

Fonte: Revista Pais e Filhos

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