Vamos a mais um da nossa série de Artigo!
Artigo: TECNOLOGIAS NÃO INVASIVAS DE CUIDADO NO
PARTO REALIZADAS POR ENFERMEIRAS: A PERCEPÇÃO DE MULHERES
Autores: Natália Magalhães do
Nascimento, Thalita Rocha de Oliveira, Jane Márcia Progianti, Rachelli Iozzi
Novoa, Octávio Muniz da Costa Vargens (Universidade Estadual do Rio de Janeiro)
Revista: Esc Anna Nery (impr.)2010 jul-set; 14 (3):456-461
Resumo: pesquisa de natureza
qualitativa, tipo descritiva, teve como objetivo identificar as atitudes e
práticas de enfermeiras obstétricas e discutir seus efeitos durante o trabalho
de parto na percepção de mulheres, atendidas em uma casa de parto. Fizeram
parte do estudo 12 mulheres, tendo como instrumento de coleta de dados uma
entrevista semiestruturada. A análise dos dados evidenciou que as mulheres
reconheceram a atitude carinhosa e práticas como a livre movimentação corporal
e o estímulo à presença de um acompanhante como as principais tecnologias não
invasivas utilizadas durante o trabalho de parto. Quanto aos seus efeitos, as
mulheres perceberam que as tecnologias favoreceram seus potenciais internos
para tomada de decisões e identificaram as atitudes e práticas das enfermeiras
como decisivas para que não desanimassem durante o parto. A postura e o uso
pelas enfermeiras de tecnologias não invasivas contribuem para uma melhor
percepção das mulheres sobre o seu processo de parto.
Comentários: Para melhor ilustrar o artigo, reproduzimos aqui as
falas das puérperas sobre seus partos. As mulheres falando é o resultado real e
concreto da qualidade do trabalho das enfermeiras obstétricas e importância das
práticas de estimular a deambulação, o cuidado, carinho e acolhimento e a
presença do acompanhante durante todo o tempo.
Aqui elas me trataram muito bem! (Ent.05).
O modo deles te tratarem [...] todos com muito
carinho! (Ent.08).
Você se sente mais segura... porque quando tive a
minha primeira filha, eu nunca tinha ficado num hospital, e quando eu me vi ali
sozinha, sem ninguém, entrei em desespero. Mas aqui, não. Aqui me senti mais
tranqüila com eles perto de mim [...]. Sei lá. Achei que foi muito legal. (Ent. 06).
Você se sente mais segura... porque quando tive a
minha primeira filha, eu nunca tinha ficado num hospital, e quando eu me vi ali
sozinha, sem ninguém, entrei em desespero. Mas aqui, não. Aqui me senti mais
tranqüila com eles perto de mim [...]. Sei lá. Achei que foi muito legal. (Ent. 06).
Eu só fiz porque eu quis. Eu acho que isso é uma coisa
que parte da gente [...] (Ent.11).
[...] o que ajudou também, muito, foi quando o pai
dele chegou. Também me tranquilizou bastante. [...] Ele me deu mais força, mais
segurança, não que minha irmã, minha sobrinha não desse, mas quando ele chegou,
sabe... Ele nasceu rapidinho (Ent. 01).
Acho que pra gente é melhor ter o apoio da família
(Ent.10).
O incentivo é fundamental. Eles me incentivaram e me
motivaram a fazer isso (referindo-se aos exercícios físicos). Em momento nenhum
me deixaram desanimar. Quando eu já achava que não estava mais aguentando, eles
me animavam. São todos muito atenciosos. O carinho é fora de série. [...]
(Ent.11).
Eu achei positivo (a deambulação) até porque me deu
mais coragem, né? (Ent. 02).
[...] você ter a liberdade de fazer o que quiser. De
andar, de ficar em pé, sentada, ir ao banheiro, eu me sentia mais incomodada na
hora que as contrações vinham. Então, eu sentava no banheiro, no vaso. Essa
liberdade de ir e vir, muito boa, é muito boa mesmo (Ent. 06).
[...] a gente aprendeu a se tocar, saber o que está acontecendo
com o teu corpo [...] (Ent. 04).
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