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Blog, é só acessar o primeiro da série de posts, que além do início dahistória fala também dos bancos de dados para encontrar os artigos eapresenta o primeiro sobre puericultura.
Artigo: Influência da
mobilidade materna na duração da fase ativa do trabalho de parto
Autores: Eliane Bio, Roberto Bitar, Marcelo Zugaib (Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo)
Revista:
Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Resumo:
Foi realizado um
ensaio clinico no Centro Obstétrico da USP. Um grupo foi acompanhado por uma
fisioterapeuta e orientado a permanecer caminhando durante a fase ativa do
parto. O outro foi acompanhado de forma rotineira pela atenção obstétrica. O
estudo mostra o impacto na redução do tempo da fase ativa e na diminuição do
uso de anestesia e medicamentos para dor no grupo acompanhado pela
fisioterapeuta.
Comentários: Mais um artigo de leitura indispensável! Ele fala da
atuação de uma fisioterapeuta durante o trabalho de parto, descrevendo com
termos técnicos e anatômicos as orientações fornecidas as mulheres. Mas as
mesmas orientações podem ser fornecidas pela Doula, e os mesmos termos técnicos
poderiam ser substituídos pela simples descrição da mulher seguir os movimentos
que seu corpo pede durante o trabalho de parto, ou seja, caminhar, agachar,
ficar em posições verticais eu permitam maior abertura da pelve, menor
intensidade da dor, aumento da passagem para o bebe e melhor contração do
períneo. O artigo consegue provar cientificamente que essas pequenas ações
diminuíram em até 2 horas a fase ativa do trabalhão de parto e eliminram em
muitos casos a necessidade do uso da anestesia. Discute a impropriedade de
orientar a mulher a ficar deitada durante o trabalho de parto e na fase
expulsiva e ainda fala sobre a distócia emocional, que pode levar a contrações
ineficientes do útero, com a mulher entendo a contração apenas como dor e não
como um sinal sinestésico do parto, que desce na região lombar até a vaginal.
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