sexta-feira, 29 de abril de 2011

VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA: PREVENIR É A BOLA DA VEZ

Começa nesse sábado dia 30/04/11 a campanha nacional do governo federal contra a influenza. São um conjugado de três tipos de vírus, e dentre eles o da gripe A (H1N1). Tais viroses, são altamente virulentas, ou seja, causam um mal estar muito grande aos acometidos.

Nesse ano o governo federal, além dos idosos com mais de 60 anos, amplia o raio de abrangência da vacinação, colocando as gestantes e as crianças de 06 meses à 02 anos no escopo da campanha, isso pois as crianças e as gestantes também são mais vulneráveis à gripes tanto quanto os idosos.


Mas porque as crianças menores de 06 meses não podem receber as vacinas?

- Essas crianças recém nascidas ainda não podem ser vacinadas contra as gripes, pelo fato de elas serem cultivadas em proteína de ovos. Como os recém nascidos são lactentes estritos, elas ainda não tiveram contato com a proteína presente nos ovos e por isso não tomam a vacina. Com a introdução da alimentação mista e do ovo cozido, as crianças de seis meses aos dois anos, podem então saber se possuem ou não tolerância à tal proteína. Caso possua, ela não poderá tomar dessa vacina.

- Mas não precisamos ficar preocupados, pais e mães, pois no calendário básico de vacinação consta que a criança toma uma dose aos 02, 04 e 06 meses da vacina contra Influenza do tipo B e por isso ela também já está protegida, e como após os seis meses ela pode tomar a da campanha, não tem problema algum não tomar a vacina da campanha antes dos seis meses.

- E tem mais, as crianças, devem tomar duas doses, ou seja, após a primeira dose, espera-se 30 dias para retornar a um centro de vacinação qualquer e tomar a segunda dose da mesma vacina. Isso, pois, as crianças possuem respostas imunológicas diferenciadas dos adultos, devendo então para completarem a imunidade, duas doses da mesma vacina.

- Mas, mães não se assustem!!! É só lembrar que o cartão de vacinação de seu filho ou filha, tem várias vacinas com mais de uma dose para a criança, então isso trata-se de uma normalidade e não de um problema.

A vacina contra a influenza não oferece risco algum à população, e por isso todos na idade e condição estipulada pelo governo federal devem ser vacinados para assim prevenirem contra a gripe e como esse ano, teremos abrangência de três tipos de vírus, ficaremos mais ainda protegidos.

Então, não esqueçamos, a partir do dia 30/04/11 até o dia 13/05/11 vamos TODOS, GESTANTES, IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS E CRIANÇAS ENTRE 06 MESES E 02 ANOS DE IDADE aos postos de vacinação para podermos nos proteger.

JARBAS VIEIRA, ENFERMEIRO DO GRUPO ACALANTO

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nova turma para os dias 21 e 28/05. Não perca!!!

As novas tecnologias e o brincar

Atualmente, com a evolução e a expansão da tecnologia, o computador passou a fazer parte do dia a dia de muitas crianças. A imitação, sendo um dos principais e mais ricos mecanismos de adaptação e desenvolvimento, leva-a a querer fazer igual, copiar, inclusive as mímicas e a postura de quem digita e a procurar obter resultados similares. O computador trabalha com a realidade virtual e, aos poucos, a criança faz a associação do que acontece na tela com os comandos que dá.


A tecnologia não determina ou condiciona a forma de se conhecer e representar a realidade, mas justamente pelo fato de que certas técnicas facilitam e aumentam incrivelmente o armazenamento, processamento e intercâmbio de dados possibilitaria uma visão mais ampla, uma perspectiva mais profunda e complexa da realidade, deixando mais espaço para a iniciativa, composição e a interpretação pelo homem
dessa leitura. Da mesma forma que uma faca ou uma tesoura podem servir tanto para cortar uma folha de papel como o dedo da criança, o computador e o video game podem ser uma ferramenta útil e prazerosa, contribuindo para a criação e execução de projetos socioculturais, como pode ser prejudicial e perigosa, dependendo de como e com que objetivo é utilizada.

Hoje em dia existem jogos no computador para todas as idades e com os mais diferentes objetivos (jogos de luta, jogos que imitam a realidade, jogos de quebra cabeça). Existem também inúmeros sites na internete dedicados exclusivamente à crianças. Brincando no computador ou video games, sem deixar de lado as demais brincadeiras, uma vez que tudo em excesso é prejudicial, a criança só está se inserindo em seu meio, seu tempo, sua cultura, inclusive com a utilização criativa e eficaz de sua tecnologia. Cada época tem sua riqueza e seus desafios. A vida caracteriza-se justamente por não voltar atrás.

domingo, 24 de abril de 2011

Aprendendo Brincando - Bricando para Aprender

O Brincar é a condição de todo o processo evolutivo neuropsicológico saudável, que se alicerça nesse começo, manifesta a forma como a criança organiza sua realidade e lida com suas possibilidades, limitações e conflitos. Introduz a criança de forma gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sócio-histórico-cultural.

O brincar do bebê tem uma importância fundamental na construção de sua inteligência e de seu equilíbrio emocional, contribuindo para a sua afirmação pessoal e integração social. Quando o bebê brinca com seu corpo está trabalhando o reconhecimento, quando brinca de abrir e fecha inúmeras vezes o mesmo pote está trabalhando o ritmo. Quando brincamos com eles de PUDI (esconder o rosto, mesmo que a trás das mãos e depois reaparecer – Cadê a mamãe? - Acho!!!) estamos ajudando-o a trabalhar a perda e a ausência da mãe, com a crença de que ela retornará. O caráter cíclico da atividade lúdica, com temas opostos, expressa simbolicamente que está aprendendo a esperar e a suportar a tensão e a frustração da separação. Quando o bebê confia a brincadeira ganha em movimento, exploração, interação e inovação, a confiança, esperança e ansiedade se manifestam no sorriso.

Durante o segundo ano de via a inovação maior são as atividades simbólicas, verbais, imaginárias ou imitativas. A brincadeira simbólica representa a realidade que a criança vê e sente. Quando brinca de casinha a menina expressa o desejo de ser mãe e imita o que acontece a sua volta, também vive intensamente a situação de poder gerar filhos e de ser uma boa mãe. Dramatizar o vivido ajuda a criança a firmar-se como pessoa e a externalizar sentimentos e pensamento.

A agressividade faz parte do nosso psiquismo, sendo mesmo indispensável à nossa sobrevivência. É difícil para os pais entenderem e aceitarem que seus filhos possam ter pensamentos negativos, mas é preciso, para que possam externalizá-los e trabalhá-los. Quando os meninos brincam de lutinha, fingem ser super heróis ou vilões, tornam os sentimentos visíveis e possíveis de serem controlados. Tão importante quanto dar condições à criança de brincar é dar limites claros e objetivos, que a ajudem a trabalhar sua impulsividade, onipotência e sua voracidade, assim como a aprender a lidar com sua própria destrutividade.

No faz-de-conta coletivo ainda não há a colaboração e/ou competição que surgirão mais tarde no jogo de regras, mas já está presente a necessidade de respeitar o outro, para poder ser aceita no grupo. Existe um grande prazer de aprender a brincar com os outros em uma situação imaginaria. Ao aprender a lidar com possíveis frustrações de não ver seus desejos sempre realizados, de ter de esperar sua vez para jogar, a criança passa a ser mais flexível e maleável, aprende a lidar com os imprevistos do percurso. Aprende também a utilizar sua memória, de situações semelhantes, a fim de se sair melhor na situação atual. Funções cognitivas são, dessa forma, constantemente ativadas e agilizadas. O grupo propõe, estimula, desafia, negocia, decide. Acolhe e rejeita, num contínuo movimento de progressivos ajustamentos recíprocos.

Nos rituais contidos nas brincadeiras infantis a criança é introduzida de forma viva e significativa ao mundo das regras sociais e morais, que contém a seriedade e o compromisso do respeito a um contrato estabelecido.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Maternidade sem culpa

QUANDO OU COMO?
Maternidade não é um momento na vida da mulher. A maternidade precisa ser encarada de forma abrangente para ser efetiva, ou seja, é necessário vivê-la muito antes do nascimento dos filhos. Somos mães porque somos mulheres, a natureza de nossas relações é maternal! Desde a forma como nos comunicamos com o mundo até o modo cuidadoso como escolhemos uma roupa ou mesmo nossa profissão. Do modo como cuidamos de nossos irmãos ou amigos até como sorrimos para um novo dia!

Então por que nos preocupamos tanto com o quando? Por que essa questão nos atormenta?

 

Simples. Porque na cultura ocidental contemporânea aprendemos a nos ver de modo segmentado. Tudo é tão abstrato que vivemos como se pudéssemos nos compartimentar, como se pudéssemos congelar determinadas características para apenas despertá-las quando for mais conveniente aos nossos interesses ou quando não pudermos mais adiar o confronto com elas.

A pergunta fundamental é como vamos viver a nossa maternidade. Desde muito pequenas nós fazemos isso, só precisamos tornar nossos gestos conscientes sem fazer disso uma pedra de tropeço. Precisamos nos aceitar e viver a cada dia como realmente somos: mulheres!

Viver a maternidade não é ter um filho. Porém podemos afirmar sem rodeios de que a mãe que seremos para nossos filhos depende da mulher que somos em todos os âmbitos muito antes de que pensemos em ter um filho.
Ostenta que és Mãe
Nos dias atuais temos dificuldade para definir o que somos, pois confundimos o nosso ser com aquilo que fazemos. Costumamos perguntar às crianças: “o que você vai ser quando crescer?” Quando na verdade queremos saber o que ela pretende fazer, que atividade ela pretende desempenhar na sociedade. Isto é revelador no que tange ao comportamento social relacionado ao status. É costume na sociedade atual valorizar a pessoa pelo que ela faz, porque existe uma relação entre fazer e produzir. Produzir não apenas compreendido no sentido econômico estrito, mas também como forma de retribuição social, como contributo para a “construção de um mundo melhor”.

Ao compararmos este modo de pensar com aquele que mede o valor da pessoa proporcionalmente ao que ela possui, pode nos parecer um avanço, mas não é. Tanto num caso como noutro a dignidade da pessoa humana e, por vezes, até mesmo a própria condição humana está dada por algo externo, alheio a sua essência. Aqui encontramos uma questão interessante relacionada à identidade. Ao nos definirmos pelo que fazemos limitamos a realização da nossa existência ao trabalho, ao ativismo, ou a qualquer outra ocupação que nos pareça nobre.

É por isso que nos parece tão difícil o dilema: maternidade versus carreira. Aparentemente estamos tratando de coisas que estão no mesmo patamar, porém o exercício de uma profissão, ainda que traga algum sentimento de realização pessoal, não é capaz de satisfazer nossa humanidade. Para tanto necessitamos levar à plenitude a nossa essência, permitir que nossa natureza feminina transcenda a própria existência e supere todo o egoísmo. Isto é o que a maternidade nos proporciona! E é isto que a sociedade necessita de nós: que não tenhamos medo, nem vergonha de ser o que somos! Mulheres, mães! Portanto, ostenta que és mãe e seja feliz!
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre!"

(Clarice Lispector)
Fonte: Texto extraído da internet

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sorteio Acalanto - Fotos!

Olá!!!

No início do mês tivemos nosso primeiro sorteio Acalanto!

Para quem não viu e quer saber mais sobre o assunto, para ficar atento para as próximas promoções, segue o link
http://acalantobh.blogspot.com/2011/03/promocao-acalanto.html

A Kalu, fotógrafa, ofereceu aqui um book de 300 fotos para a ganhadora do sorteio e um desconto de 20% para quem disser que conheceu seu trabalho aqui pelo blog do Acalanto.

Confiram o trabalho da Kalu: http://www.kalubrum.com.br/

Queriamos ter feito o sorteio com o charme, do Miguel, filho da Kalu, mas infelizmente a tecnologia nessa hora não ajudou muito e sim atrapalhou.

Por isso atrasamos um pouco o resultado e hoje fizemos o sorteio nos moldes antgos! sabe daquele jeito de colocar o nome no pacotinho, dobrar os papéis, sacudir e tirar um!

E a felizarda foi....


Sarah Matta Machado

Ela está grávida do Bento, já com um barrigão, e já tem uma filha linda e espertíssima!

A foto que gostaria de ver é uma mulher parindo ao ar livre, como uma índia, mas num lugar bem bonito, bem verde e florido.

Sarah, quem sabe você não pode ser essa mulher?!

Vamos entrar em contato com a Sarah por e-mail e depois queremos notícias das fotos!!!

Aguardem as próximas promoções!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

NUTRIÇÃO DAS MÃES DURANTE O PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO

O Comitê sobre Condições de Nutrição Durante a Gestação e Lactação (Committee on Nutritional Status During Pregnancy and Lactation) da Academia Nacional de Ciências (National Academy of Sciences) recomenda que as mães em período de amamentação sejam encorajadas a obter seus nutrientes por meio de uma dieta variada e balanceada, ao invés de obtê-la por meio de suplementos de vitaminas e minerais e a ingerir líquidos suficientes para aliviar sua sede. O comitê recomenda quantidades generosas de frutas e vegetais, pães integrais e cereais, laticínios ricos em cálcio e alimentos ricos em proteínas, tais como carnes, peixes e legumes. A sugestão é uma ingestão balanceada e adequada em termos de calorias.
BEBER PARA ALIVIAR A SEDE
As mães em período de amamentação necessitam da ingestão adequada de líquidos para se manter saudáveis e hidratadas. A maior parte dos especialistas recomenda a ingestão de líquidos suficientes para aliviar a sede. Oito copos de líquidos tais como água, leite, suco ou sopa são uma boa meta.
OS ALIMENTOS DA MÃE
As mães em fase de amamentação podem ingerir com segurança qualquer alimento que lhes apeteça. Alguns alimentos podem dar sabor ao leite materno, mas os bebês raramente reagem a esse fato. Se o seu bebê fica inquieto quando você ingere um certo tipo de alimento, tente evitar esse alimento por uns tempos e depois tente novamente e observe se isso se torna um problema. Não há necessidade de limitar sua dieta de uma forma excessiva e você deve manter uma nutrição adequada para você e o seu bebê.
A CAFEÍNA E O ÁLCOOL
Uma mãe em período de amamentação pode consumir com segurança quantidades moderadas de cafeína (como uma ou duas xícaras de café por dia) sem causar danos ao seu bebê. A ingestão excessiva de cafeína pode causar agitação e dificuldade para dormir ao seu bebê. O álcool já foi detectado no leite humano e pode interferir no reflexo de ejeção do leite. O consumo de álcool deve ser evitado durante o período de amamentação. Um aperitivo ocasional que não exceda 60 ml de álcool pode ser seguro, mas você deve consultar o seu médico sobre os riscos associados à ingestão do álcool. Quantidades que excedam 60 ml devem ser definitivamente evitadas.
MEDICAMENTOS NO LEITE MATERNO
A grande maioria dos medicamentos (receitados ou não) passam para o leite materno. As mães em período de amamentação devem consultar seu médico antes de tomar qualquer medicamento. O Comitê de Medicamentos da Academia Americana de Pediatria emite um relatório periódico que contém uma lista de medicamentos e sua compatibilidade com a amamentação. O seu médico e o médico do seu bebê certamente devem estar familiarizados com esta publicação e poderão responder às suas dúvidas sobre a amamentação e a ingestão concomitante de medicamentos.
FONTE: http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/002454rec.htm

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Papinhas saudáveis

Papinhas saudáveis de bebê fazem sucesso entre mães famosas

Saiba como preparar comidinhas saborosas e nutritivas para seu filho.

Barbara Duffles Do EGO, no Rio


Até os seis meses de idade, a Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo. Mas, depois do sexto mês, os bebês devem começar a comer papinhas (sem interromper a amamentação), e aí vem a dúvida: é possível fazer comidinhas gostosas e nutritivas para o filhote, mesmo sem usar sal e temperos fortes?

Regina Sarmento, nutricionista de mamães famosas como Juliana Knust, Camila Pitanga e Nívea Stelmann, explica que as papinhas ficam bem saborosas se forem usados temperos frescos, como alecrim, alho, orégano, entre outros. Cozinhar com pouca água também ajuda a manter o sabor dos alimentos. A nutricionista recomenda ainda o uso de alimentos integrais e orgânicos, pois além de estarem livres de agrotóxicos e pesticidas, podem conter até três vezes mais nutrientes que os produzidos em culturas comuns.

Segundo ela, a melhor estrutura de uma papinha é usar sempre uma folha, dois legumes de cores diferentes, um tubérculo, um cereal, feijão (só o caldo até o oitavo mês), um tipo de carne (só o caldo até o oitavo mês) e uma colher chá de óleo ou ½ gema de ovo.

Papinha colorida

A atriz Vanessa Giácomo, que estreia em maio como apresentadora do programa virtual "Marmita Baby", onde pretende ensinar receitas fáceis e saborosas, também é adepta das papinhas bem coloridas, com vários tipos de alimento. “Meu filho mais novo (Moisés, de 10 meses), adora quando eu coloco massinha e carne. Como ele já está começando a mastigar, procuro não bater muito no liquidificador, deixando a papinha com uma textura mais sólida”, explica a atriz, que também é mãe de Raul, de três anos. Frutinhas amassadas e raspadas também fazem sucesso na casa de Vanessa.

Confira!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Alimentação e obesidade na infância

Se por um lado observa–se uma relação entre genética e obesidade, por outro se vê claramente a importância dos fatores ambientais na determinação do estado nutricional já no lactante.

A obesidade infantil está relacionada a práticas dietéticas incorretas iniciadas na infância. É fundamental ensinar à criança a importância de uma alimentação balanceada. Abaixo algumas práticas precoces que predispõem a obesidade.

1- Primeiras Refeições:

Atraso na introdução de alimentos em pedaços para estimular a mastigação.

Alimentação prolongada com mamadeira.

Insucesso na organização de lanches e refeições.

2- Enfoque psicológico dos alimentos:
Uso do alimento como fonte de consolo ou de recompensa.
A mãe não aceita as habilidades da criança para alimentar-se.

Tolerância aos modismos na alimentação.


3- Conteúdo da dieta:
Resistência da mãe à introdução de alimentos em pedaços.

Estimular a preferência por sabores doces.

Estimular preferência pelas frituras.

domingo, 10 de abril de 2011

Gestação e alimentação

Ter uma alimentação saudável e equilibrada é sempre importante. Mais ainda durante a gravidez. Porém, mais importante que a quantidade é a qualidade da sua alimentação.


A gestante carrega dentro de si um outro ser, no entanto a velha idéia de que tem de "comer por dois" é totalmente incorreta. Durante a gravidez, seu corpo trabalha de forma ainda mais eficiente, tirando o máximo de energia e nutrientes do que você come, por isso não é necessário o aumento excessivo do consumo alimentar. Durante o primeiro trimestre de gravidez, a ingestão energética da gestante deve ser semelhante à pré-gestacional  e adiciona-se entre 200 e 300 Kcal/dia para o 2º e o 3º trimestre de gestação. O que não quer dizer quase nada no aumento da ingestão alimentar, afinal, 200 calorias a mais representam apenas duas torradas com manteiga, por exemplo.

Por outro lado, a alimentação adequada durante a gestação tem um papel importante no desenvolvimento do bebê, então, se você não era de se preocupar muito com a comida, agora vale a pena passar a fazer refeições mais pensadas e equilibradas. 



Aqui vão algumas dicas: 

- Procure fazer diversas refeições por dia, evitando comer muito em uma só refeição;

Além de ser um ótimo hábito alimentar, o fracionamento das refeições no decorrer do dia, com uma menor ingestão em cada refeição, ajuda a prevenir e auxilia na melhora dos sintomas de azia, náuseas e vômitos, muito frequentes entre as gestantes. Procure fazer pelo menos 6 refeições por dia, de 3 em 3 horas.

- Busque variar o cardápio de um dia para o outro, evitando a monotonia alimentar;

A variedade do cardápio possibilita a ingestão de uma maior diversidade de nutrientes. Fique sempre atenta as cores presentes no prato, quanto mais cores melhor!

- Aumente e varie o consumo de frutas, verduras e legumes; 

Frutas, verduras e legumes são as melhores fontes de vitaminas e minerais, micronutrientes essenciais para a mãe e o bebê, e de fibras, que auxiliam o funcionamento do intestino, prevenindo e melhorando os sintomas de constipação intestinal. 

- Consuma diariamente  1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos e 3 porções de leite e derivados.

Carnes são ótimas fontes de proteína e ferro. Leite e derivados (queijo, iogurte) são ótimas fontes de proteína e cálcio. Proteína, cálcio e ferro são nutrientes muito importantes nesse período de gestação e seu consumo merece atenção especial das futuras mamães. Porém, prefira consumir carnes em refeições diferentes das dos leites e derivados. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação.

- Prefira o consumo de alimentos não industrializados;

Alimentos industrializados normalmente são ricos em corantes, conservantes, sal e/ou açúcar, por isso devem ser evitados por todos, especialmente pelas mulheres em período gestacional.

- Beba pelo menos 2 litros (de 6 a 8 copos) de água por dia, mas evite líquidos durante as refeições, dando preferência a ingestão nos intervalos.

Uma boa ingestão hídrica mantém a mãe hidratada e melhora o funcionamento intestinal, mas, nas gestantes, alerta-se evitar essa ingestão de líquidos durante as refeições, por intensificar os sintomas de náuseas e vômito.

- Evite o excesso de açúcar, alimentos ricos em gordura e cafeína.

O açúcar contém calorias  “vazias”, ou seja, sem nutrientes. O consumo frequente de alimentos ricos em açúcar pode originar cárie dental, aumento excessivo de peso e diabetes gestacional.  

O consumo de alimentos ricos em gordura também interfere no ganho de peso gestacional, sendo que gorduras saturadas e trans influenciam no perfil lipídico aumentando o colesterol LDL e reduzindo o HDL. 

O consumo de altas doses de cafeína na gestação pode estar associado ao aumento do risco de recém-nascido com baixo peso e de aborto. O consumo diário de cafeína seguro é 300mg. A cafeína pode ser encontrada no café e bebidas à base de café, chá preto, chocolate, chimarrão, refrigerante a base de cola e em bebidas energéticas.

Lembrem-se futuras mamães, que comer é sempre um prazer, mas nesse período gestacional também é uma grande responsabilidade. Uma alimentação saudável é muito importante para você para o bebê!

Ana Carolina Duarte Ribeiro
Bacharel em Nutrição pela UFMG em 2010, atualmente faz intercâmbio na Irlanda.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Transição Alimentar

  Quando o bebê chega aos seis meses, após esse delicioso período de amamentação exclusiva, começa o período chamado de transição alimentar. É a hora de introduzir novos alimentos e isso pode trazer muitas angústias para as mães. Esse sentimento vem das dúvidas, da importância de manter seu filho bem alimentado e da dificuldade em descobrir as preferências do pequeno!

O mais importante para diminuir essa angústia é lembrar que a transição alimentar é gradual. Não acontece de uma hora para a outra. Os novos alimentos não vão substituir o leite por ainda um bom tempo! Se tem uma coisa que criança sabe fazer é reclamar quando estiver com fome, então, não se preocupe muito. Se seu filho comer pouco e estiver com fome, logo vai se manifestar, desse jeito que você já conhece. E aí, não deixe de oferecer o tão querido peito! Uma dica importante é lembrar também de tornar os momentos da refeição descontraídos e agradáveis, sem muita pressão de que precisa comer uma determinada quantidade e sim com a ideia de que é uma experimentação!

Porque a introdução de alimentos deve começar aos 6 meses?
Essa é uma idade de referência. Não quer dizer que precisa ser exatamente no dia do aniversário de 6 meses. O que acontece nessa idade é que o corpo do bebê já começa a precisar de mais nutrientes do que o leite materno consegue oferecer sozinho. E nesse momento, após um bom tempo de amamentação, o sistema estomatognático do seu bebê já está pronto para receber novos alimentos e para continuar se desenvolvendo bem precisa começar a mastigar. Isso significa que a boca, língua, dentes, estomago e intestino do bebê estão preparados para receber os alimentos e exercer novas funções.

É o início de um aprendizado!

Então, logo que oferecemos o suco em um copinho com bico de pato (as mamadeiras não são necessárias!!!) eles não vão saber como sugar para sair o líquido. Vai demorar um tempo até entenderem que o movimento é diferente do que fazem no peito. E podem também fazer uma bagunça! Para isso os copinhos com válvula ajudam bastante.

O intestino pode demorar a voltar a funcionar regularmente. Vale investir em alimentos com fibras naturais para ajudar a manter seu ritmo!

A colher (de preferência de silicone, que são mais confortáveis) também será uma novidade. No início não vão aceitá-la ou não deixam colocar na boca e outros acabam sempre mordendo a colher. Outros bebês já querem eles mesmos segurar as colheres! O que é muito legal! A bagunça, mais uma vez, faz parte do aprendizado! Vá de vagar, oferecendo uma colher e deixando que ele segure a outra! Não coloque a colher toda na boca, já que os pequenos têm ainda no início da alimentação o reflexo de vomito anteriorizado. A melhor forma de oferecer é colocar a colher só na pontinha da boca/língua e apoiar no lábio superior para tirar a comida. Aos poucos eles vão começar a abrir o bocão e deixar a colher entrar toda na boca, tirando eles mesmo o alimento!

As diferentes consistências são muito importantes!

A hora é de experimentar... o gosto, a consistência e os pedaços!!!!
Então a comida não deve ser batida e sim amassada! Pequenos pedaços vão ajudar a criança a descobrir diferentes possibilidades na sua boca! É normal elas tirarem pedaços da boca para observar o que são!

A comida deve ser gostosa! Os bebês normalmente preferem comidas e frutas mais doces, já que o leite materno é mais adocicado! É importante introduzir os alimentos gradativamente, escolhendo um ou dois por semana. Assim, podemos observar melhor os gostos e possíveis alergias.

Aliás, evitar alimentos alergênicos (frutos do mar, gema do ovo, nozes...) é muito importante, pelo menos no primeiro ano de vida. Devem ser evitados nesse período também alimentos em grão, ácidos e açucarados, além das frituras. O tempero pode ser o mesmo usado no dia a dia da casa, mas com menor intensidade. Aos poucos, a quantidade do tempero pode aumentar, assim como a consistência dos alimentos vai passando de amassado para pedaços. Esse “aos poucos” é pela observação mesmo da mãe!

Não deixe de insistir no alimento algumas vezes antes de determinar se seu filho gosta ou não. Estudos falam em até 7 vezes. Mas se a recusa for grande, vale a pena deixar esse alimento de lado e voltar a oferecer só daqui umas duas semanas, evitando momentos traumáticos!

Ah! Lembre-se que se a criança estiver empurrando o alimento com a língua para fora não é porque não gostou e sim porque ainda não sabe mastigar e está imitando o movimento que faz com a língua ao sugar no peito. Aos poucos vai aprender a mastigar!

Uma dica legal é estabelecer desde o início uma rotina! Se o bebê for aprendendo aos poucos que naquele horário vai ter uma novidade na comida, vai passar a ver esse momento como um desafio prazeroso! O início de uma boa relação com a comida!

E por último, não se esqueça de oferecer os alimentos em um momento que estiverem com fome. Já que as crianças não sabem o que é comer por gula! No início vão comer bem pouquinho mesmo, e vai demorar até que substituam uma refeição pelo seio materno. Isso só vai começar a acontecer mesmo por volta de 1 ano, quando já estão comendo quase a mesma comida que os adultos da casa!

domingo, 3 de abril de 2011

Acalanto Apoia!!!


CARTA DE APOIO AO CURSO DE OBSTETRÍCIA DA EACH-USP

 

 Carta Aberta em apoio ao curso de Obstetrícia, redigida e compartilhada na web e redes sociais, com assinaturas de outros veículos de comunicação virtuais, entidades e apoiadores da causa, pelo direito de partejar e nascer com respeito

Nós, mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), mães, profissionais das mais variadas áreas e entidades afins declaramos nosso apoio ao Curso de Obstetrícia da Escola de Artes e Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo – EACH-USP, que terá seu número de vagas reduzido e corre o risco, inclusive, de ser fechado, visto que o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) não reconhece a categoria e a USP por pressão e intimidação se posicionou em seu Relatório Estudos das Potencialidades, Revisão e Remanejamento de Vagas nos Cursos de Graduação da Escola de Artes e Ciências e Humanidades da USP considerando reduzir mais de 300 vagas, de diversos cursos. Com indignação clamamos e lutamos contra esta ação, visto que o curso é o único no País a formar obstetrizes centradas nos cuidados integrais relacionados à saúde da mulher, especialmente em um momento único como o parto e nascimento de um filho, que é visto pelos atuantes deste ofício como algo fisiológico, próprio do corpo feminino, tendo a mulher como protagonista. Uma formação desta magnitude é uma inovação, dado que o Brasil apresenta elevadas taxas de cesarianas eletivas, alcançado patamares como o 2º. País com os mais altos índices, seja no sistema público de saúde (cerca de 45%), ou no privado (cerca de 90%), mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar um percentual de 15%, assim uma profissão centrada nas especificidades que uma gestante necessita é um ganho para a sociedade e para as futuras gerações, além do mais que já é uma vitória ter o Curso de Obstetrícia reaberto após 30 anos de sua exclusão, ocasionando cenários de violência institucional no atendimento ao parto e nascimento em várias regiões brasileiras, tratando os corpos femininos como templos do saber médico. Pela continuidade do Curso de Obstetrícia da EACH-USP, pelo reconhecimento de nossas obstetrizes e pela arte de partejar!

http://obstetrizesja.blogspot.com/
Vídeo da Manifestação de apoio ao curso de obstetrícia da USP:
http://www.youtube.com/watch?v=-lq3BqQ6DT0

Para assinar a petição: clique em http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8452