sábado, 29 de outubro de 2011
Como falar sobre vacinas com as crianças?
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Ações de Saúde baseadas em Evidências Científicas - Puericultura
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Filhos de novas uniões
Apesar disso e, pelo fato de ter se tornado uma situação mais comum dentro dos lares, a criança tem maior facilidade em encontrar outra também de pais separados, favorecendo a troca de sentimentos e funcionando como suporte emocional uma da outra.
Com o tempo e após se refazerem do doloroso processo de separação, os pais começam a dar continuidade à própria vida pessoal. Muitos conhecem um novo parceiro e iniciam uma vida conjugal sólida e amorosa. Por vezes, ainda, o novo parceiro também traz seus próprios filhos da união anterior, aumentando consideravelmente a família.
Desta forma, todos os envolvidos direta ou indiretamente, terão que se rearranjar a fim de que se faça um lugar físico e emocional para todos. Não é fácil, pois há muito a se considerar. Se para um adulto é complicado, imagine para crianças de diferentes idades e fases de vida.
Primeiramente e, se possível, civilizadamente, ao perceber que se trata de uma ligação estável e duradoura e que de fato a pessoa fará parte da família, deve-se conversar com o ex-cônjuge, da melhor maneira, para que possa se tornar uma aliado e ajudar no momento de dar a notícia para a criança.
Esta atitude demonstra respeito e compreensão para com os sentimentos dela. Importante é não julgar a reação que tiver, pois é uma situação delicada e complexa, devendo dar-lhe tempo para que possa refletir e assimilar a grande novidade.
Em segundo lugar, vem a participação para o filho. Há de se ter tato, pois é difícil para ele incluir um estranho no lugar que é da mãe ou do pai. Dependendo com quem a criança vive, pode manifestar maior ou menor sentimento de rejeição, ciúme e ou raiva, pois teme deixar de ser amada por aquele que está vivendo com os filhos do novo par.
Tolerância, compreensão e amor devem ser redobrados, para a criança se reassegurar de que é amada e de que será bem recebida na nova família. Mas, em nenhum momento, abrir mão da imposição dos limites para não se perder de vista as regras familiares e sociais, que devem nortear a educação infantil.
Fonte: Revista Materlife
sábado, 22 de outubro de 2011
Acalanto Apoia - Atenção Humanizada aos Recém-Nascidos!
Para:Sra Presidente da República, Sr. Ministro da Saúde, Srs. Secretários Estaduais e Municipais da Saúde
Os cidadãos abaixo assinados reivindicam dos responsáveis pela saúde nos Municípios, Estado e Federação, revisão no protocolo de assistência aos recém-nascidos, com base em evidências científicas, visto que a maioria dos procedimentos realizados são de rotina, e não são justificados em recém-nascidos saudáveis.
Aspiração - bebês nascidos de parto normal, que estejam bem, não precisam ser aspirados! Ao passar pelo canal de parto, os pulmões do bebê são massageados, provocando a expulsão natural dos líquidos. Entretanto 100% dos bebês nascidos em hospital são aspirados com a sonda, como parte de protocolo hospitalar. A sonda é um tubo de plástico enorme que é introduzido até o estômago do bebê. É indicado para bebês que nascem de cesárea, justamente porque não recebem essa “massagem” durante a passagem pelo canal de parto.
Colírio de Nitrato de Prata – É um colírio que se pinga em 100% dos bebês nascidos em hospital como rotina. Na maioria dos casos causa conjuntivite química, que aparece apenas quando o bebê vai pra casa. A única indicação é para bebês que nascem de parto vaginal cuja mãe seja portadora de gonorréia cuja detecção é feita nos exames de pré-natal. Ou seja, mães saudáveis que tem seu filho via vaginal e bebês nascidos de cesárea não tem qualquer indicação para uso do colírio!
Vitamina K - A vitamina K via injeção na coxa é feita no berçário, mas pode tomada via oral que funciona do mesmo jeito. É importante pra prevenir hemorragias no bebê. Quando tomada via oral, deve ser repetida mais duas vezes depois que o bebê vai pra casa.
Separação e introdução de fórmulas – Na maioria dos hospitais em nosso país, os bebês assim que nascem vão para o berçário para passarem por todo protocolo hospitalar e para passar a maior parte do tempo no berçário. A justificativa é de que a mãe precisa descansar. Porém o bebê pode e deve ficar no quarto com o acompanhante (direito garantido pela lei 108/05). O pior da separação, é a introdução de fórmulas enquanto os bebês estão no berçário, prejudicando o aleitamento materno e a saúde do bebê. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde enfatizam cada vez mais a importância do contato pele a pele assim que o bebê nasce, e a amamentação imediata.
Os signatários
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Como a tecnologia pode ajudar a mulher a equilibrar o sonho da independência, da carreira, da gravidez, dos filhos?
Enquanto Paola conversa com a ginecologista, dezenas de mulheres aguardam na sala de espera. A maioria aparenta ter mais de 35 anos e muitas, mais de 40. Entre cappuccinos, balas Toffee e fotos de bebês, as pacientes, com expressões sérias, conversam baixinho com seus acompanhantes: maridos e mães. A todo momento olham para as desconhecidas de rabo de olho. Uma TV sempre ligada (de manhã, no Mais você, da Globo) ameniza a tensão e o desconforto quase palpáveis do ambiente. “Quando entrei na sala de espera lotada, percebi as pessoas introspectivas. Parecia que eu tinha entrado num portal onde as coisas funcionavam de uma maneira própria”, descreve.
Assim como muitas mulheres de sua idade, ela não sabe quando vai encontrar alguém para chamar de “pai de seus filhos”. Chegou até a clínica por sugestão da mãe, que viu uma reportagem sobre medicina reprodutiva na TV. Paola ficou brava e desconversou na primeira vez que falaram sobre o assunto. Mas a informação permaneceu martelando na cabeça, afinal, estava com 35 anos, completos em 2010. Sabia que, ano a ano, progressivamente, seus óvulos começariam a diminuir em quantidade e qualidade. Resolveu, então, investir no tratamento.
Medo do quê?
Logo na primeira consulta, a ginecologista lista os principais efeitos colaterais dos hormônios que o corpo de Paola receberia para estimular o amadurecimento dos óvulos que seriam congelados: dor de cabeça, instabilidade emocional, inchaço, náusea e dor muscular. Sabendo disso, ela segue pelo corredor e para na farmácia da clínica: uma portinha daquelas que abrem somente a metade de cima e viram balcão. “Quando vi prateleiras com isopor e uma geladeira, tive a impressão de que estavam vendendo bebês, como se eu fosse chegar e dizer: ‘Por favor, me vê gêmeos?’”, descontrai.
Lá, ela ganha uma embalagem com os medicamentos e uma sacola com a frase “fertilização in vitro”. Sem pensar, vira a sacola contra o corpo escondendo a parte escrita. Minutos depois, analisa: “Será que é vergonha de mostrar que estou vivendo isso? Medo? Não querer falar? Mas por quê?”. Dias depois, confessa: “Tive medo de que não desse certo, de não conseguir coletar óvulos suficientes”.
O primeiro passo para o congelamento é o mesmo que o da fertilização in vitro: injeções de hormônios ajudam os óvulos a amadurecer para, então, serem coletados. Acontece que, na fertilização in vitro, o capítulo seguinte seria fecundar esse óvulo com um espermatozoide, que, finalmente, seria devolvido para o útero da mulher na forma de um embrião. Já no congelamento, os óvulos ficam guardados em contêineres com nitrogênio, na própria clínica, para que a dona os recupere quando quiser tentar uma gravidez.
No primeiro dia de tratamento, uma enfermeira ensina Paola a aplicar duas injeções de hormônios em sua barriga. A partir da manhã seguinte, ela mesma faria o serviço – e, dias depois, mais uma injeção seria incluída no kit. Como já foi instrumentadora cirúrgica, estava tranquila. Mas, quando se viu no espelho do banheiro de casa, com a blusa levantada e uma agulha apontada para seu corpo, travou.
O desconforto maior não era físico, e sim emocional. “Me sentia incapaz. Porque, para que serve um ser humano? Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Não cumprir uma dessas etapas é como faltar uma parte”, reflete ela, que já havia tentado engravidar dos 25 aos 29 anos, período em que foi casada. Não conseguiu por causa da endometriose.
"Não é uma sensação agradável. Deveria ser natural, mas assim não vai acontecer. Por outro lado, é bom porque ainda dá tempo"
Desde essa época o tema crianças já permeava também a vida profissional de Paola. Formada em artes plásticas, ela foi professora infantil, estudou psicanálise e arte-terapia, ambas com foco em crianças, e fez cursos de psicologia perinatal e massagem indiana shantala – esta última, ela aplica em bebês de um abrigo da prefeitura de São Paulo, como voluntária. Seu consultório, nos Jardins, é repleto de bonecos e brinquedos em geral. E, por causa do contato com as mães de seus pacientes, começou a atender algumas delas também. Paola tem ainda um blog direcionado para pais, em que escreve sobre temas que vão de infertilidade a dicas culturais para os pequenos.
Agora, ela pretende incluir entre suas pacientes mulheres que tenham vivido – ou pretendam viver – experiências com fertilização in vitro ou congelamento de óvulos. Paola acredita que expor sua história pode tanto desmistificar questões emocionais que muitas acabam vivendo sozinhas, em silêncio, quanto informar mulheres que nunca imaginaram ser possível aumentar desde já as chances de uma gravidez futura.
Ao longo do tratamento, Paola tem o humor oscilante, dores de cabeça e, por onde passa, percebe os homens mais atraídos a olhá-la. A médica explica o fenômeno: “Ela está tendo uma superovulação, fica com a pele mais viçosa, biologicamente se prepara para a gestação, então o corpo fica mais atraente para o macho”, resume. Só em duas ocasiões Paola saiu chorando da clínica. Da primeira vez porque os óvulos não estavam crescendo tanto quanto era esperado. “Achei que perderíamos aquele mês de tratamento”, admite. Mas, depois, a situação se reverteu. “Em outro momento, me senti muito só, apesar de eu mesma ter decidido fazer tudo sozinha. O processo é cansativo. Tomar injeções todos os dias não é fácil”, desabafa. Na maior parte do tempo, porém, preferiu rir de si mesma: “Vê lá onde vão guardar meus bebês, hein?”, brinca com a médica.
Tempo ao tempo
Dez dias depois do início do tratamento, chega a hora de os óvulos serem coletados e guardados. Era um domingo e Paola estava silenciosa. “Não é uma sensação agradável. Por um lado é ruim porque é algo que deveria ser natural, mas assim não vai acontecer. E, por outro, é bom porque ainda dá tempo”, conclui. O resultado foram nove óvulos – dentro da média sugerida pelos médicos para a tentativa de um único filho. Mas Paola resolve repetir a dose no mês seguinte, já que gostaria de ter dois. No fim de tudo, somam 13 os óvulos guardados na clínica.
Quando chegar a hora de engravidar, daqui a alguns anos, Paola precisa antes ir à clínica verificar se está no momento adequado do ciclo menstrual. A partir daí, com o óvulo descongelado e pronto para ser usado, leva de três a cinco dias até o espermatozoide fecundá-lo, formando um embrião, que, enfim, poderá crescer em seu ventre. Mas nada garante que isso vai acontecer. Todo esse investimento é um risco. “Não vou me arrepender por ter congelado os óvulos”, garante, com a tranquilidade de quem literalmente pagou pra ver.
Não é simples assim
No Brasil, há cerca de 200 clínicas de reprodução humana, e o congelamento de óvulos é cada vez mais procurado por mulheres saudáveis que querem adiar a gravidez – o médico Assumpto Iaconelli, sócio da respeitada clínica Fertility, de São Paulo, diz que o tratamento hoje corresponde a 10% do movimento do consultório. Porém, o método ainda é controverso se o intuito for simplesmente adiar a gravidez, como atesta um artigo publicado em agosto na revista científica inglesa Nature. De acordo com a reportagem, não há dados suficientes sobre o congelamento e o descongelamento de óvulos “mais velhos”, isto é, de mulheres a partir dos 38 anos, idade da maioria das pacientes que procura o tratamento com essa finalidade. Segundo o urologista Jorge Hallak, coordenador da Unidade de Toxicologia Reprodutiva e Andrologia da Faculdade de Medicina da USP, congelar os óvulos é uma “indicação incorreta” para quem não tem doenças como endometriose grave, câncer ou outra que possa comprometer a gravidez natural. “Sou um crítico feroz dessa indicação. Em nenhum outro país vejo essa recomendação como tem sido dada no Brasil e na Espanha. É um exagero sugerir que uma mulher de 33 anos congele os óvulos sem um quadro médico que justifique.” Para Jorge, esse é um “pseudomercado criado em países em que ainda não há regulamentação”. Se a mulher tem menos de 35 anos, ele não vê razão para se preocupar. Se tem mais, os óvulos já não terão boa qualidade ao serem congelados. Além disso, as injeções de hormônio que induzem a superovulação podem criar problemas como hiperestímulo ovariano (que pode gerar um desconforto abdominal e até comprometer a função renal, o que é considerado grave) e deixar os receptores dos ovários menos sensíveis a hormônios produzidos pelo corpo. O aumento da procura pelo congelamento aconteceu principalmente nos últimos dois anos e se deve à sugestão que médicos fazem às suas pacientes, baseados na mudança no método do congelamento (era feito a partir do contato do óvulo com o vapor do nitrogênio e com resfriamento gradativo; agora, o contato é direto entre óvulo e nitrogênio, e a diminuição da temperatura é instantânea). Segundo Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, que defende a técnica como forma de preservar a fertilidade, essa mudança no método acarreta menos chance de lesionar o DNA do óvulo (o que pode causar até aborto natural do feto). “Atualmente, as chances de gravidez com óvulos congelados são as mesmas do que as com óvulos frescos. Embora não tenha uma idade mínima, se a mulher não tiver perspectiva de ter filhos a curto ou médio prazo, a partir dos 33 anos o congelamento pode ser uma opção”, opina ele. De acordo com o médico Jorge Hallak, não existe um período máximo para esses óvulos ficarem congelados nem uma idade-limite para as mulheres receberem o embrião. “As mudanças naturais do corpo feminino, decorrentes da passagem dos anos, não interferem na gestação”, garante. Vale a pena? Com ou sem indicação, o tratamento completo não sai por menos de R$ 10 mil por mês (Paola gastou, em dois meses, R$ 30 mil), além de uma média de R$ 100 ao mês para o armazenamento dos óvulos na clínica. Se a paciente fizer o congelamento, mas acabar não usando os óvulos, eles podem ser descartados ou doados. Seja qual for a decisão, fica registrada no “consentimento informado”, assinado antes do início do tratamento. |
terça-feira, 18 de outubro de 2011
PALESTRA: Maternidade: espera e controle
O mundo do recém-nascido
Ele chega e chama a atenção de toda a família. Em cada movimento, um enorme enigma a ser desvendado. Visão, olfato, audição, reflexos. Tudo para ajudá-lo a se comunicar. Já nos primeiros 40 minutos de vida, começa a inteiração com o ambiente. Seu neném movimenta-se pouco, mas, em compensação, canaliza toda a atenção para ver e ouvir. Ainda na primeira semana, fica um longo tempo do dia em estado de alerta, prestando atenção a tudo que acontece ao seu redor. Por isso, o olho-a-olho com os pais é tão importante para ele. Visão Os bebês não nascem com uma boa visão. Nas primeiras semanas, enxergam melhor a uma distância de 20 a 25 cm. Apesar disso, é fácil chamar sua atenção. Experimente movimentar um objeto. De imediato, seu filho ficará imóvel por curtos períodos, podendo até parar de sugar, de chorar ou mesmo pode despertar, se estiver sonolento. Vai observar tudo com muito interesse, mas, logo depois, se desliga. Apesar de não enxergar bem, o bebê nascido a termo (entre a 38ª e a 40ª semanas de gestação) é capaz de reconhecer sua mãe poucas horas após o parto. A visão é tão fundamental que o rosto dos pais torna-se um grande atrativo. É como se estabelecesse um diálogo com eles. Tato Um dos primeiros sentidos a se desenvolver, ainda no útero materno. É tão importante que algumas maternidades adotam o método mãe-canguru: acomodar o prematuro no colo da mãe, com a cabeça colocada em seu coração. O toque tranqüiliza e acelera o desenvolvimento do bebê, que ganha peso mais depressa e fica menos tempo no hospital. Os recém-nascidos gostam de temperaturas mais morninhas; por isso um abraço é tão bem-vindo. Adoram ser aconchegados e, por vezes, aninham-se ao corpo da mãe. Estudos comprovam que bebês bem alimentados mas que não são tocados ou levados ao colo apresentam um desenvolvimento físico e mental bem mais lento. Portanto, aproveite a hora do banho ou antes de dormir e faça massagens suaves no corpinho do seu filho. Além de acalmá-lo, vai fortalecer – e muito – o vínculo entre vocês. Outro ponto a ser destacado são os lábios e as mãos: atrativos certos. Os bebês podem gastar um longo tempo chupando os dedinhos, por exemplo. É o início das descobertas; tudo muito normal e saudável. Paladar Nos primeiros meses de vida, o leite materno é tudo o que ele precisa para se alimentar. Talvez por isso o paladar seja um sentido pouco desenvolvido. Ao nascer, a criança consegue reconhecer três dos quatro sabores básicos – doce, amargo e azedo, mas apenas o doce a agrada. Não distingue ainda o salgado, o que deve acontecer por volta do quarto mês. Olfato Um dos sentidos mais apurados do recém-nascido. Tanto que com apenas uma semana de vida ele já reconhece a mãe pelo cheiro. E está comprovado: esse aromas familiares tranqüilizam o bebê. Em contrapartida, odores fortes, como perfumes ou produtos de limpeza, podem irritá-lo. Portanto, evite-os. Fumaça de cigarro, então, está terminantemente proibida. O bebê reconhece melhor a mãe pelo cheiro e pela audição (voz) do que pela visão. Audição Um sentido apuradíssimo. Já na 25ª semana de gestação, através de ultra-sonografia, os fetos reagem com um sobressalto a ruídos altos. Pesquisadores afirmam que, ao nascer, o bebê reconhece a voz da mãe. Ainda com poucos dias de vida, já responde aos ruídos do ambiente. Como? Ao ouvir um barulho mais alto respira em ritmo acelerado ou então estica e encolhe os braços e as pernas, realizando o chamado Reflexo de Moro. Papais e mamães: evitem sons altos e também aqueles que não agradam ao bebê. Ele é muito sensível. Fale suavemente junto ao seu filho e cante músicas de ninar, bem baixinho, para acalmá-lo. Reflexos Os reflexos aparecem já no nascimento, ainda involuntários, ou seja, apenas refletem reações neuromotoras aos diversos estímulos que recebe. Nessa fase, dois reflexos se destacam: o de sugar, necessário para a sobrevivência do bebê, e o de Moro, que consiste em esticar e encolher braços e pernas. Sono Nos primeiros dias de vida, o bebê dorme por até 18 horas. Acorda apenas algumas vezes para mamar. O sono oscila entre o tranqüilo, em que rosto e corpo estão bem relaxados e as pálpebras imóveis; e o ativo, quando os olhos estão meio abertos e a criança pode mexer os braços e as pernas. A respiração é irregular e rápida. Choro Essa é a forma que o bebê tem de se comunicar e avisar se está com fome, algum desconforto ou dor. A face fica avermelhada e há movimentos vigorosos de pernas e braços. Quer uma dica? Em muitos casos, apenas segurar o bebê no colo pode acalmá-lo. O colo não tem contra-indicação e faz bem em qualquer idade. |
Lilian Luz Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno-Infantil do Hospital dos Servidores/RJ |