quinta-feira, 21 de março de 2013

Receitinhas para insucesso na amamentação – Parte 5


Hoje vamos falar de receitinhas para o insucesso na amamentação, que levam ao desmame precoce, que caem sobre a mãe, pressões da sociedade e exigências do dia a dia que influenciam na produção materna do leite.

   13-      Determinar uma quantidade de peso específico que o bebê deve ganhar a cada mês
As mães, ou as avós, ou os pediatras (na maioria das vezes, em especial, os pediatras), tem uma expectativa que o bebê engorde uma determinada quantidade de gramas a cada dia, semana e mês. Frequentemente a consulta mensal no pediatra, que deveria ser um acompanhamento da saúde do bebê, vira um espaço de pesar e medir o bebê. O foco no peso ganha um tamanho exagerado, apesar de ser importante. Em termos técnicos e teóricos podemos dizer que focar no peso é fazer uma atenção centrada na doença, quando o desejado seria uma atenção centrada na pessoa, nesse caso no binômio mãe e bebê.


O problema é que cada criança tem um ritmo de desenvolvimento e até uma genética de engordar mais ou menos, se ser mais espichado e magrinho ou mais gordinho. Se conseguimos respeitar isso quando somos adultos, porque não fazemos o mesmo com os bebês? Até hoje estamos presos ao mito de que bebê saudável é bebê gordinho? Realmente um bebê que está saudável, crescendo e engordando no ritmo dele, e desenvolvendo-se adequadamente, precisa estar dentro do quadradinho da engorda?

Essa pressão do peso e do engorda interfere na amamentação porque vai minando a confiança da mãe. Ela acaba duvidando da sua capacidade de alimentar seu filho. Algo muito importante para as mães é garantir a nutrição do seu filho e, se ela não acredita que seu leite é suficiente, pode até diminuir a sua produção de leite. Mãe nervosa é igual a bebê nervoso, chorando, o que dificulta a amamentação. E ai surge novamente o famigerado complemento, voltando ao ciclo de oferecer o Leite Artificial que termina por promover uma diminuição na produção do leite materno, já que o bebê não suga, e ai inicia-se o novamente o ciclo do desmame precoce.

    14-      Mulher desidratada
Grande parte do Leite Materno é composto por água! Fundamental para matar a sede e hidratar o bebê, o que também justifica a importância da livre demanda. E o leite é produzido a partir dos nutrientes que a mulher tem no seu corpo, então fica fácil perceber que é necessário beber muita água para uma boa produção de leite materno.

A mulher precisa se hidratar para que possa usar a água que necessita para seu corpo saudável e para a produção do leite. Para uma referência, já que os nutricionistas indicam que bebamos 2 litros de água por dia, uma mulher que amamenta precisa superar essa quantidade. Pode pensar na necessidade de beber 3 litros de água por dia.

Beber água, nesse caso, pode ser beber qualquer líquido saudável que hidrate. Vale suco, leite, chás... o que mais satisfizer, mas é bom ficar longe dos não saudáveis, como refrigerantes. E evitar os alcoólicos. O mito de beber cerveja preta (sem álcool) para aumentar o leite vem daí, aumenta a ingestão de liquido e consequentemente a produção de leite. Uma mulher desidratada pode realmente ter dificuldades na produção do leite!

   15-      Dormir pouco
Dormir é essencial para que a mulher consiga estar bem física e mentalmente. Essa saúde mental é essencial para uma boa produção do leite materno. Sono dificulta também a paciência e dedicação necessárias para a amamentação.

E como fazer para dormir com um bebê novo que acorda várias vezes a noite para mamar? Bebês precisam sim mamar a noite sim, enquanto pequenos para garantir a nutrição, e também para sentirem-se seguros. Então o segredo é pedir ajuda. Ajuda para arrumar a casa, lavar roupas, fazer comida, cuidar do bebê em intervalos que ele não precisa mamar, e assim aproveitar todos os momentos para dormir e descansar. Relaxar e garantir a saúde mental e física da mãe.

 16-      Passar por situações de estresse, medo e/ou angústia...
Situações agudas e repentinas que geram estresse, medo, angustia e outros sentimentos negativos podem levar a uma queda na produção do leite materno. Nesses casos não precisa desesperar. O segredo é insistir na livre demanda, muita sucção do bebê e fugir da situação prejudicial, resolvendo ou se afastando, e assim garantindo a sua saúde e a saúde do seu bebê. Evitar cair no ciclo do leite artificial e desmame precoce é fundamental para poder recuperar a produção do leite materno, adequada a necessidade do bebê.

    17-      Dar ouvido aos palpiteiros de plantão
Como diz uma colega blogueira (do Cientista que virou mãe), os palpiteiros de plantão se multiplicam por brotamento e surgem em todas as situações inesperadas. São inconvenientes, sempre tem uma opinião certeira, se acham donos da verdade e se ofendem quando você não aceita a opinião. Siga seus instintos, informe-se e empodere-se e só depois escute aquelas pessoas que realmente te apoiam e te auxiliam, os demais, faça “ouvido de mercador”. Deixe entrar por um e sair pelo o outro ouvido. E muitas vezes os palpiteiros que mais atrapalham não são os desconhecidos e colegas não, são os mais próximos mesmo, que mais nos amam e querem o nosso bem. Importante saber identifica quem são esses e lidar com eles com delicadeza, impedindo que atrapalhem o seu processo de amamentação exclusiva por seis meses e continuada.

Ufa! Cinco semanas falando de coisas que atrapalham a amamentação! Mas agora acho que conseguimos falar de tudo um pouco para ajudar as mães e futuras mães a saírem correndo desses ciclos prejudiciais!

Quem quiser compartilhar historias de amamentação aqui no blog, manda um e-mail, que vamos adorar enriquecer o debate com as mães falando!


quinta-feira, 14 de março de 2013

Receitinhas para insucesso na amamentação – Parte 4


Essa é a lista de receitinhas de insucesso na amamentação que mais assusta as fonoaudiólogas! Mamadeiras, bicos e chupetas, além de interferirem na amamentação prejudicam o desenvolvimento ósseo e muscular da face. Isso quer dizer que o bebê não receberá estímulos adequados para esse crescimento ou receberá estímulos deletérios, ou seja, que prejudicam. Se prejudica o desenvolvimento ósseo e muscular da face pode interferir em diferentes pontos, mais na frente na vida do bebê, sendo eles:

- Na respiração – a amamentação estimula a respiração nasal, mas bicos e mamadeiras levam o bebê a usar também a boca para respirar. E o ar passando ela boca e não exclusivamente pelo nariz interfere mais ainda no desenvolvimento ósseo e muscular do bebê.

- Postura de boca– estimulam o bebê a ficar com a boca semi aberta e anteriorizada, isso pode levar a uma hipotonia dos músculos, que depois prejudicará o desenvolvimento da mastigação, e ainda, no futuro, criando a necessidade de uso de aparelhos ortodônticos.

- Postura de língua – estimulam o bebê a fica com a língua para baixo e para frente, o que depois pode interferir na posição dos dentes, na fala e na mastigação.

- Posição dos dentes – se o uso de bicos e mamadeiras prolonga-se até o nascimento do dentes eles podem interferir na posição em que os dentes nascem, levando posteriormente a necessidade de uso do aparelho ortodôntico.

- Fala – se esse uso também se estende até o inicio do desenvolvimento da fala, vai interferir na sua inteligibilidade, podendo causar distúrbios que sejam necessários a intervenção fonoaudiológica.



    10-      Uso da mamadeira
Oferecer a mamadeira ao bebê pode causar uma confusão de bicos. Realmente não acontece com todas as crianças, mas pode acontecer. E isso significa que na confusão de bicos, ou melhor confundindo as formas de sugar, o bebê pode ficar nervoso, sem saber como mudar do peito para a mamadeira. Em geral os bebês vão optar por recusar o seio materno, já que nele a sucção exige maior esforço. Esse esforço ele é essencial para o desenvolvimento ósseo e muscular da face e ele não acontece na mamadeira.

Não é com isso dizer que o bebê é preguiçoso. É dizer que ele suga pela necessidade de saciar a fome. Se sugar na mamadeira a fome é saciada mais rápido, é por ela que ele vai optar.

Outro problema também é que o bebê que mama na mamadeira deixa de sugar no seio, pelo menos em algumas mamadas. Se deixa de sugar a produção de leite da mãe diminui. E ai entra no ciclo de aumentar a mamadeira e diminuir ainda mai a sucção no seio, levando enfim ao desmame precoce.

Fica claro como a mamadeira prejudica né?!
Se quiser ler mais sobre a mamadeira e a dor de ouvido, vai ler esse texto aqui!
E se quiser saber de opções de utensílios para oferecer complementos, após os seis meses, sem interferir na amamentação, vale clicar aqui!

   11-      Uso do bico/chupeta
Muitas pessoas acreditam que o bebê precisa do bico para ficar calmo. A realidade é que, em geral, a mãe e a família precisam mais do bico do que o bebê. Isso é, ajuda nos momentos difíceis de cansaço e estresse a acalmar o bebê. No entanto uma criança que mama no peito tem a sua necessidade de sucção satisfeita nos seios. Mesmo se for uma necessidade aumentada vale oferecer os seios.

O bico pode prejudicar a amamentação por levar também à confusão de bico. Não é regra e não acontece com todos os bebês, mas pode acontecer e pode ser também um fator que soma-se a outros prejudicando a amamentação.

Quem quiser saber mais sobre bicos e chupetas e suas reais necessidades tem um texto bacana nesse link aqui!
E se quiserem saber mais sobre o dilema chupar bico ou chupeta, vale clicar aqui!

    12-      Oferecer o Leite Artificial como complemento da amamentação antes dos seis meses
Nesse grupo de receitinhas para o insucesso da amamentação entre o oferecer leite artificial (LA) ou complementos (água, chá, suco, comidas, etc) antes dos seis meses por serem em geral oferecidos nas mamadeiras. Bom, já sabemos porque a mamadeira prejudica, mas se oferecida com o leite que não o materno, prejudica ainda mais a amamentação e estimula ainda mais o desmame precoce.

Quando o LA ou complementos são oferecidos o estomago e intestino do bebê precisam correr para adaptar-se a esse novo alimento. Esperavam receber o leite materno, pronto para a digestão e com as quantidades de proteínas, gorduras e demais nutrientes adequados para seu organismo. E ai, de repente, precisam realizar uma digestão muito maior e complexa. Isso significa que vão ficar mais tempo com uma sensação de estar “cheio”, satisfeito. Já que o alimento fica mais tempo no pequeno estômago dele. Isso não significa m bebê bem nutrido, já que os alimentos que recebe não são direcionados para a sua nutrição adequada. O mito de que o bebê gordinho é o saudável, é difícil de quebrar e acaba entrando nesse ciclo. Mas... já sabemos que isso não é verdade, gordinho não quer dizer saudável!

No entanto, oferecer LA e Complementos, muitas vezes, significa dormir mais tempo, e ai muitas mães comemoram essa conquista, especialmente no período da noite. Mas fica a dúvida, dorme mais a que custo? Ao custo da sua nutrição, vale a pena?

Bom, como ficam mais tempo “satisfeitos” passam a sugar menos, sugando menos a produção de leite materno diminui. Assim a mãe aumenta a oferta de LA e complementos E o bebê passa a sugar menos ainda. Pronto! Entramos de novo no ciclo que leva ao desmame precoce!

Ah! Vale chamar a atenção que o leite artificial e complementos pode ser inclusive causa do refluxo. Quem quiser ler mais sobre o refluxo, temos dois textos bacanas aqui no blog. Um falando sobre a “epidemia de refluxos” (clica aqui para acessar!) e outro sobre dicas e sintomas reais de refluxo (só clicar aqui para acessar!).

Realmente existem casos em que o Leite Artificial é recomendado e já falamos sobre esse assunto aqui no blog! É só clicar aqui para ler mais sobre o assunto!

E outros complementos só devem ser oferecidos depois dos seis meses, e para saber mais vale ler esse texto aqui sobre a transição alimentar!

Não deixe de ler na semana que vem o último post da série “Receitinhas para o insucesso na Amamentação”.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Receitinhas para insucesso na amamentação – Parte 3


Já estamos na terceira semana de posts sobre o que pode levar ao insucesso na amamentação. As situações podem acontecer isoladas ou somadas umas as outras e hoje vamos falar de três muito importantes!!!

1-      Amamentar com tempo marcado
Muitos cursos de orientação a gestantes com profissionais até “famosos” na área insistem em repetir algumas orientações falsas e antiquadas em relação ao tempo de amamentação. Primeiro dizem que os meninos mamam mais que as meninas. E depois dizem que o bebê deve ficar 5 minutos de relógio marcado em cada peito. Ou tem também a história de mamar por 15 minutos em um peito, tirar o bebê e levar para tomar banho e, só depois oferecer 10 minutos de mamada no outro peito.

Para começar as meninas já nascem destinadas a fazer regime né!? Não existe nenhum embasamento científico para dizer que bebês do sexo masculino mamam mais do que bebês do sexo feminino. Cada criança mama o tanto que precisa, é individual e pessoal. E a produção de leite da mãe vai se adequar a necessidade do seu bebê.

Ai entramos no problema de marcar o tempo para a amamentação. Como já falamos nos posts anteriores a amamentação é um processo de aprendizagem, então um bebê com uma sucção efetiva e eficiente pode até se sentir saciado em cinco minutos, mamando todo o leite, mas isso não é regra para todos. Cada bebê deve determinar seu próprio ritmo e tempo para mamar em um seio, e o tanto que deseja mamar no outro. O mesmo acontece para o tempo de 15 minutos, que apesar de ser maior e mais realístico, pode também prejudicar a amamentação e até colocar a mãe estressada se o bebê não quiser ficar os 15 minutos em um mesmo peito.

O problema de não respeitar o bebê esvaziar a mama é que não vai garantir que ele mame o leite anterior e posterior. Hoje já sabe-se que o leite materno é dividido em três fases em uma mesma mamada e que o leite mais posterior é o mais rico em gorduras. Portanto, bebês que não tem a oportunidade de mamar o leite todo da mama não engordam. Quando não engordam, logo o pediatra já quer entrar com o complemento, sem procurar entender porque a amamentação não teve sucesso, prejudicando ainda mais o processo. Mais especificamente do complemento falaremos no post da semana que vem!

Outro problema ainda de marcar o tempo é que o bebê não vai sugar o suficiente no peito, o que vai acabar levando o leite da mulher a diminuir, já que a sua produção é regulada pela quantidade que o bebê suga. Diminuindo a produção do leite, logo a mulher esta nervosa e o pediatra surge com a mágica sugestão do complemento com leite artificial novamente!


Ah! E ainda tem a história de interromper a mamada com um banho. O problema ai é que primeiro, você gostaria de estar comendo e de repente, alguém vem, tira seu prato, iz que você tem que tomar banho, e só depois pode continuar a comer? Eu detestaria e ficaria mal humorada! E se já tivessse comido a maior parte do que desejava/precisava para me alimentar bem, depois do banho estaria sem fome e não voltaria a comer, mas daqui a meia hora estaria com fome de novo. Acontece exatamente o mesmo com os bebês. Eles têm uma sensação de saciedade logo no inicio da mamada, especialmente os mais novinhos que chegam até a dormir (e se isso acontecer devem ser acordado para continuar mamando), e depois ainda vão para o banho, acabam desistindo de continuar mamando. E ai, logo estarão com fome novamente! O que resulta disso é uma mãe estressada e um bebê constantemente chorando de fome.

2-      Não respeitar a Livre Demanda
Existe um mito que bebê que mama demais e consequentemente fica muito no colo ficará mimado, especialmente se a mãe atender todas as vezes que ele chorar. E por isso as mamadas devem ter horário estabelecido desde o início, criando uma rotina, acontecendo com intervalos de três em três horas.

Nessa história tem muitos problemas e muitas inverdades! A começar que bebês que ficam no colo são mimados. A questão aqui é que bebês novinhos precisam de aconchego, acalento, já que não conseguem se acalentar sozinhos. E como fazer isso?
- Mantendo o bebê em contato corpo a corpo, pele a pele com a mãe, para que percebe os contornos e limites do seu próprio corpo;
- Enrolando ele, contendo-o, nos chamados casulinhos, para ajudar a organizar, ficando com as mãos centralizadas.
- Deixando que eles satisfaçam a sua necessidade de sugar. E a forma saudável e adequada de sugar é no seio materno.

Essas são características da exterogestação. Uma teoria que explica que os bebês humanos nascem pequenos e indefesos para terminar de se desenvolver fora do útero, como podemos observar que acontece com seus órgãos, em especial o intestino é fácil de perceber, e o cérebro. Bom, segundo essa teoria os três primeiros meses de vida do bebê são como um quarto trimestre da gestação e por isso precisam tanto da mãe.

Outro problema dessa teoria é que bebês não tem noção de tempo, portanto não é estabelecendo um espaço de três horas que vai ajudá-los a estabelecer uma rotina. O que eles primeiro tem que entender como rotina é a diferença entre dia e noite. Algo básico como de dia nos saímos, passeamos, está claro, tem sol, tomamos banho, tem barulho na casa e na rua. De noite não tem luz, é escuro, ficamos no quarto e os barulhos são poucos. Rotina de horas marcadas vão chegar com a idade!

Não atender o choro do bebê é sim um problema e muito diferente de não atender ao choro de uma criança grande que já sabe falar e está fazendo manha. Os bebês têm formas limitadas de se comunica e a principal delas é o choro. Por isso se um bebê chora e não é atendido ele sofre, física e psicologicamente. Os bebês não ficam mimados se forem atendidos no seu choro, eles passam a se sentir seguros e confortados.

E finalmente o principal problema desse mito. Os bebês tem o estomago pequeno e gastam muita energia pois estao crescendo e se desenvolvendo, mesmo que passem a maior parte do tempo dormindo. O leite materno é preparado para a absorção e não precisa ser digerido, portanto ele é rapidamente absorvido, na pequena quantidade que o bebê consegue mamar por vez. À medida que crescem passam a mamar maiores quantidades, com uma pega mais eficiente e ai vão espaçando as mamadas. Isso quer dizer que bebês pequenos não conseguem ficar três horas sem mamar, em geral mamam em intervalos menores e isso deve ser respeitado, em livre demanda, para garantir um desenvolvimento saudável deles.

Adiar oferecer a mama causa ainda outros problemas. Quando o bebê chora e a mãe escuta os seios começam a produzir mais leite. Isso é um reflexo. Então a mãe está com o peito cheio e, se demora a oferecer ao bebê pode até ter ingurgitamento ou empedramento o leite, futuramente levando a fissuras e mastite. Prejudicando a saúde da mãe e a amamentação. Tem ainda o agravante que se o bebê estiver nervoso, chorando e com muita fome ficará mais difícil fazer a pega correta, especialmente em um seio muito cheio. E a pega incorreta prejudica a amamentação como vamos falar no próximo item.

3-      Pega Incorreta

O importante para o assunto de hoje é que uma pega incorreta pode levar a uma sucção não eficiente do bebê, o que leva a não mamar todo o posterior, e assim não engordar. A pega incorreta também pode causar fissuras nos seios da mulher, prejudicando a amamentação com a dor que a mulher sente. A pega incorreta prejudica a sucção e isso pode levar a mãe a produzir menos leite, o corpo entende que deve produzir menos. E ai, a famosa receitinha de complemento com leite artificial do pediatra chega logo, sem dar a chance ao bebê de aprender a pega e tornar a sua mamada eficiente. Ganhando peso e mantendo-se saudável.

Ufa! Acho que de informações por hoje é o suficiente né! Fuja dos mitos!!! Na semana que vem vamos falar do problema que o Leite Artificial e outros complemento prejudicam a amamentação, em especial se combinados com bicos e mamadeiras!