quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Criança também Tem opinião


Tenho participado ativamente das campanhas eleitorais esse ano, para prefeito e para vereador, e é constante alguns militantes mais velhos dizerem que eu, com a minha idade, tenho um posicionamento e envolvimento diferenciado e cada vez mais raro entre os jovens da minha idade. Que vamos combinar já não são tão jovens assim e, em minha opinião, têm responsabilidade com a nossa sociedade de se posicionarem e envolverem-se com a política.

E ai fiquei pensando o que será que eu tenho de diferente do resto dos jovens da minha idade?! De onde vem esse engajamento?!

Eu acho que tudo isso vem desde criança. Da minha criação.

Já aviso antes que o objetivo desse post não é fazer campanha. Vou declara sim meu voto que é meu direito. Mas o que quero falar aqui é sobre como formar crianças com opinião e consciência política de quem se envolve e se engaja. Independente da opinião que tenham ou em quem votem.

É que quando criança eu aprendi que todos tem direito a uma opinião e expressa-lá é muito importante. Aprendi isso porque os almoços em família eram espaço para conversar de tudo, desde novela, diversão, tempo a religião, futebol e política. E todos podiam, aliás, deviam colocar suas opiniões.

É claro que quando um fala os outros podem concordar ou discordar. Então é importante você saber do que esta falando para poder debater e não só repetir algo que ouviu de alguém. Ah! E aprendi que quando a gente fala não pode considerar só a gente! Tem que pensar no outro. Como cada um vê aquele problema e tentar se colocar no lugar dele. Só com esse exercício que vamos realmente conseguir formar a nossa opinião, porque nada na vida tem um lado só ou importa só pra mim.

Aprendi também que político é gente como a gente! Alguém que tem filhos, almoça e faz promessas. Mas sabe promessa de pai que tem que ser cumprida?! Pois é! Pra mim promessa de político é a mesma coisa! Político não é alguém superior que pode fazer o que quiser e que não precisa escutar as pessoas que estão a sua volta.

Aprendi isso porque sempre participei das festas e eventos políticos. Tirava foto com eles, abraçava, achava chato ou legal, brincava com os filhos. Balançava a bandeira e distribuía estrelinhas que recortava. Não fazia nada disso obrigada. Fazia porque era parte do dia a dia da minha Família. Dia a dia que inclui as crianças e que ensina, na pratica, valores importantes.

As pessoas devem ser honestas, cumprir suas promessas, saber do que estão falando, e para isso precisam ter empatia e estudo.

Olha eu ai do lado do Patrus e meus primos, em 1992. Por isso eu voto nele. Porque ele é gente como a gente. Simples assim!



E é por isso que fico muito feliz quando vejo as crianças participando dessa eleição aqui em BH. Como já deu para perceber sou petista e por isso os espaços que participei foram desse partido.

Vi crianças soltando pipas vermelhas, fazendo musica na e se divertindo entre a pintura a dedo de uma faixa e o lanche coletivo na Praça do Papa.


Vi a alegria no rosto de um menino quando perguntou ao Patrus se ele é atleticano ou cruzeirense. E os olhinhos brilhando da outra quando ganhou um tchau do candidato que estava sentado na mesa da plenária da saúde! Teve outro ainda que explorou a sede do partido e voltou com vários tesouros! Eram adesivos escritos “sou Patrus, sou Atlético”.

Me encantei em explicar quantas vezes fosse preciso o que faz um vereador e me diverti observando os pequenos trocando adesivos de candidatos durante o comício na Praça Sete, como se fossem figurinhas de um álbum.

Tive certeza de que estamos no caminho certo quando uma pequena pediu que a mãe a levasse sábado na Savassi para participar da panfletagem e a outra que contou orgulhosa de como convenceu a colega de oito anos em "votar" no Patrus.

Essas sim são as crianças futuro do país!! Eu quero formar meu filho assim, e você pai, mãe, tio e tia, primo e prima, padrinho e madrinha? Que exemplo vai dar para a formação política desse pequeno que está aí ao seu lado?!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A Barbie já foi sua boneca dos sonhos?


Quando visitei o museu deBrinquedos de Praga tive a chance de ver a exposição comemorativa dos 50 anos da Barbie. Estava com uma amiga, Aline, que sabe tudo sobre esse assunto! Olhem aí do lado quem é a Aline e porque ela sabe tanto sobre essa boneca controversa, desde o seu surgimento, mas que não para de fazer sucesso! Leiam o texto dela que vale a pena!

A boneca Barbie, sinônimo de encanto e glamour, foi e ainda é querida por diversas gerações. Mas antes de se tornar este ícone de sucesso, enfrentou vários problemas e críticas. Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, Barbie foi apresentada pela primeira vez à sociedade no American Internacional Toy Fair, em Nova York, em 1959. A boneca foi uma criação de Elliot Handler, fundador da Mattel, e sua esposa Ruth, após notarem a predileção e o interesse da filha por bonecas de mulheres adultas. Assim, foi desenvolvida a primeira boneca que foi batizada com o nome de sua filha, Bárbara.

A primeira Barbie

Inicialmente, a boneca com seu rosto pintado, suas sobrancelhas arqueadas, com pernas e braços alongados e fartos seios dividiu opiniões entre mães e profissionais da área de educação. Barbie parecia ser mais uma ferramenta de ensino para a feminilidade, do que apenas uma forma de entretenimento.

Para amenizar a polêmica, em 1961, a Mattel criou Ken, o namorado da Barbie, sua melhor amiga, Midge, em 1963, e sua irmã, Skipper, em 1964. O sucesso foi estrondoso, já que agora a boneca havia sido inserida em um ambiente familiar, o que possibilitou a criação de vários outros itens relacionados com a vida cotidiana, como o carro e a Casa dos Sonhos da Barbie, recriando uma atmosfera real.


Mas inseri-la em um contexto familiar não foi suficiente para que outra polêmica entrasse em cena. Suas medidas de tórax, cintura e quadril incutiam uma imagem irreal de estrutura corporal nas crianças.

Segundo alguns estudiosos, o lado positivo foi que muitas mulheres viram a Barbie como uma alternativa aos tradicionais papéis dos anos 50, pois possui uma série diferenciada de profissões como: professora, astronauta, veterinária, cantora, comissária de bordo, modelo, atleta e até candidata a presidência dos Estados Unidos.


Dessa maneira, a boneca tornou-se um ícone do reflexo da sociedade norte americana, sempre ligada à ideia de bom comportamento, de tecnologia e, associada ao mundo da moda pelo seu do modo de vestir.

Além dos trajes externos, a Barbie também vestia roupas íntimas, que simbolizavam a idade adulta. Ela tinha um espartilho, que servia para ilustrar a postura ideal que deveria ser adotada pelas mulheres. Seu primeiro guarda roupas incluía sutiãs sem alça e meia taça e uma anágua floral. Todos os outros trajes refletiam a tradição americana e as atitudes femininas. O vestido de casamento foi uma das roupas mais populares da primeira Barbie, já que naquela época o casamento era uma instituição sacramentada e vista como necessária na idade adulta. Desde então, todo o seu figurino possuía o papel de atribuir o estigma da perfeição de uma mulher feminina e linda. Porém, esse estereótipo perfeito de mulher, foge da realidade, tornando, assim, necessário agregar elementos que a tornassem ainda mais próxima da realidade.



Para manter sua imagem glamorosa sempre atualizada, os designers da Mattel usaram as últimas inovações em tecidos como o tricô, o tule e a rede de nylon. A empresa fornece à boneca quase uma centena de novas roupas a cada ano. A Barbie já teve seu vestuário criado por designers mundialmente famosos como Yves Saint Laurent, Christian Dior e Christian Lacroix. Desta forma, Barbie nunca deixou de fazer olhos brilharem e pequeninas mãos coçarem, ansiosas para sentir um pouquinho de toda sua magia...









quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vicent Van Gogh para crianças em Amsterdã


Que eu adoro museus todos já sabem! E viro mais fã ainda de um Museu quando ele consegue prender a atenção das crianças! Fazer com que elas descubram o gosto e prazer pela arte e cultura é um grande desafio que deve ser encarado com seriedade e leveza de brincadeira de criança.

O Museu do Vincent Van Gogh em Amsterdã esta inovando quando se trata de crianças! Olhem só o que descobri!

Já é comum ver nos grandes museus os folders de Caça ao Tesouro. São jogos e perguntas para que as crianças possam ir descobrindo o nome dos quadros e curiosidades sobre eles ao longo da visita ao museu. Livros para colorir figuras imitando os quadros também já são comuns, e muito legais.

Lá tem ainda o guia de áudio para crianças, oficinas de arte e espaço para comemorar o aniversário. Mas ainda não foi nem uma dessas coisas que me impressionou!

O que encontrei de diferente e inovador foi o “Diorama de Camille”!

Calma, eu explico. Camille é um menino, filho do carteiro de Van Gogh quando morava no interior da frança, que teve seu retrato pintado e o quadro se tornou um dos mais famosos do pintor.


O museu usa Camille como um personagem, que guia todas as interações com as crianças. E a principal delas é a construção de um Diorama virtual. Isso é tem estações de computador espalhadas pelo museu, onde as crianças sentam, após terem visto os quadros para descobrir mais sobre as pinturas e montarem um quebra cabeça com as suas preferidas. Podem mexer nos desenhos, colorir, enviar e-mail para amigos. Enfim, mil possibilidades com o computador e a internet.

Não é legal? O museu acompanhando a modernidade para chamar a atenção das crianças!