quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Praga para Crianças - O Castelo, a Princesa e o Príncipe


O Castelo de Praga é esse enorme complexo com vários prédios, castelos e igrejas. O passeio por ele leva algumas horas e a medida que caminhávamos no pátio eu observava a quantidade de crianças acompanhando os pais. Será que elas vão dar conta desse passeio?

Eu estava enganada de duvidar que uma criança teria dificuldade de andar por horas dentre os muros de um castelo. Para que serve a imaginação?

Acho que nos adultos nos esquecemos muitas vezes de sonhar acordados. E como esses sonhos podem tornar a vida mais alegre e divertida. E o castelo? O local ideal para a imaginação e os sonhos tomarem conta. Enquanto passeávamos perto de nós tinha uma família com uma menina de uns seis anos, muito curiosa. A cada sala que entrávamos ela perguntava para a mãe, em inglês – “O que era essa sala?”.

E a mãe respondia era o salão de bailes. Os olhinhos da menina brilhavam. Rodava pelo caminho determinado no guia, olhando para o grande espaço vazio. Imaginando princesas e rainhas nos seus luxuosos vestidos, dançando com seus príncipes encantados.


“E aqui o que era?” Perguntava a menina diante do quarto no alto de uma das torres. “Era o quarto da princesa.”, respondeu a mãe. E enquanto todos na sala observavam e fotografavam apenas a vista da torre a menina explorava cada um dos cantos daquele quarto. Imaginando a princesa penteando seus longos cabelos, sentada na sua penteadeira reluzente de dourado. Na saída observou um cômodo esquecido e perguntou novamente – o que era aqui mamãe? – ao que a mãe respondeu com paciência – o quarto do guarda que o dormia aqui para proteger a princesa. Enquanto todos passavam sem observar o cômodo a menina pediu – “Me levanta que eu quero ver!” – com certeza imaginando o guarda em seu uniforme impecável, vigilante pela princesa.

Não sei realmente se a sala vazia era um salão de bailes, provavelmente sim... o quarto no alto da torre não se parecia com o de uma princesa... mas a verdade é que não importava o que eles foram um dia e sim o que a imaginação da pequena de seis anos permitia que eles fossem.

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